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Central 98 - 3ª edição Segunda a Sexta - 16h30 às 17h

O programa leva ao ar uma visão mais otimista do Brasil, sem deixar de lado os fatos importantes para a vida dos ouvintes. Na pauta: debate das principais notícias do dia, entrevistas exclusivas com uma dose de humor inteligente e a participação direta da audiência.

O Milagre do Sol: Intervenção extraterrestre em Fátima?

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Acervo Revista OVNI Pesquisa

Por Leonardo Vaz Rodrigues – Revista OVNI Pesquisa

Em 1917, Portugal vinha de um complicado e complexo contexto político e social. No ano de 1899, o país viveu uma epidemia de peste bubônica que teve o epicentro na cidade do Porto. Em 1910, o Partido Republicano Português havia destituído a monarquia constitucional, implantando um regime republicano cuja ideologia pregava a segregação total entre religião e Estado, fato este que fez com que o catolicismo perdesse sua posição privilegiada. E a Grande Guerra, que contava com a participação dos portugueses, continuava a assolar o território Europeu. Dentro desse cenário, no interior rural do país, onde predominavam o analfabetismo e a devoção religiosa, um evento insólito e de grandes proporções ocorreu, marcando para sempre a história de Portugal, assim como a vida de milhares de testemunhas que o presenciaram.

No dia 13 de maio de 1917, em uma região denominada Cova da Iria, em Fátima, Lúcia, de 10 anos, e seus primos Francisco e Jacinta, de 9 e 7 anos, respectivamente, estavam a pastorear suas ovelhas. Enquanto se distraíam com brincadeiras, foram surpreendidos por um relâmpago, oportunidade em que começaram a preparar as ovelhas a fim de irem embora, imaginando um princípio de chuva. Contudo, após mais um relâmpago, observaram a figura de uma “mulherzinha bonita” com vestido branco sobre uma azinheira.

A figura, que media pouco mais de um metro de altura e que usava uma espécie de cordão com um objeto esférico que chegava à cintura, aparentava possuir 15 anos e estava envolta de uma luz brilhante que ofuscava a vista. As crianças foram envolvidas nessa luz, enquanto a aparição dizia para que não tivessem medo, pois não lhes faria mal algum. Informou, ainda, que provinha dos céus, orientando as crianças para que voltassem todos os meses subsequentes para aquela mesma localidade. A notícia se espalhou rapidamente pela região e, apesar da mulher não haver declinado sua identidade, as pessoas logo identificaram a entidade como sendo a Virgem Maria, mãe de Jesus, fornecendo naturalmente uma interpretação religiosa para o evento.

No segundo encontro, no dia 13 de junho, as crianças já estavam acompanhadas por quarenta testemunhas. Foi ouvido um trovão, seguido de uma diminuição sensível da luminosidade do Sol e uma queda na temperatura ambiente, momento em que uma nuvem acinzentada ou uma espécie de neblina aproximava-se da azinheira, palco de todas as manifestações. A partir daí, as pessoas puderam observar as crianças se ajoelharem, passando por um tipo de transe. Lúcia dirigia-se a uma entidade invisível ao público cujas palavras também não eram ouvidas. Entretanto, várias pessoas próximas aos pastorinhos relataram ouvir um som similar ao zumbido de abelhas. Dessa forma declarou a testemunha Maria Carreira, que, após a fala de Lúcia, “começou a ouvir-se assim um zunido que parecia uma abelha. Cuido que era a Senhora a falar…” Após o término do diálogo, os presentes observaram a nuvem seguir o caminho de volta aos céus, como se seguisse a entidade observada pelos videntes, e um novo trovão fora ouvido.

Foto: Acervo Revista OVNI Pesquisa

No mês seguinte, em 13 de julho, com uma maior difusão das notícias, o número de testemunhas elevou-se para 5 mil. Nesta oportunidade, novamente Lúcia dirigiu-se à entidade questionando-a sobre o que desejava. Segundo nos informam os pesquisadores portugueses Joaquim Fernandes e Fina D’armada (1945-2014), os diálogos sempre giravam em torno dos seguintes temas: “marcação do próximo encontro (aos dias 13), recitação do terço, feitura de andores, sugestões de alfabetização de Lúcia, pedidos de cura, ofertas de presentes à Senhora, construção de uma capela e promessa de um milagre, além da questão da guerra.”

Dessa forma, transcorreram-se os meses subsequentes com novas aparições que se somavam a diversos efeitos incomuns no ambiente. Nesse sentido, um relato significativo parte da testemunha Joaquim Inácio Vicente que avistou “as admiráveis cores que sucessivamente iam tomando as nuvens que embaciavam os raios solares, cores de encarnado vivo, passar a cor-de-rosa e desta a azul de anil.”

Em agosto a multidão chegava ao montante de 18 mil pessoas e, em setembro, 30 mil. Nestas duas ocasiões, além dos fenômenos já mencionados, foram observados o que é comumente conhecido como cabelo de anjo, bem como estranhos objetos voadores de diversos tamanhos e formatos, por vezes lembrando claramente os discos voadores clássicos. O relato de Manuel Marto descreve “uma espécie de globo luminoso girando nas nuvens.” Joaquim Vieira asseverou ter observado “uma coisa parecida com um balão de espuma que as crianças costumam fazer soprando com uns canudinhos.” Já Maria do Carmo M. Cruz Meneses fala de “Bolas brancas caídas do céu e que, quando eu ia a apanhá-las, ficavam em nada.”

Cumpre ressaltar que os pastorinhos estavam presentes em todas as manifestações, salvo no dia 13 de agosto, quando foram detidos pelo presidente do município que, agindo politicamente em um sentido anticlerical, intentava arrefecer os ânimos da população. Tal fato, contudo, não impediu que a multidão se aglomerasse em torno da azinheira dos milagres. Ainda assim, no dia 19 daquele mês, as crianças foram agraciadas novamente com a presença da entidade, dessa vez contando apenas com a companhia de João, irmão de Francisco e Jacinta,que, curiosamente, somente ouviu um “rugido de foguete” sem nada avistar.

As ocorrências culminaram no dia 13 de outubro, no que se convencionou chamar de “o Milagre do Sol”, o evento mais impressionante até então, testemunhado por mais de 50 mil pessoas. Nesta oportunidade, o sol teria dançado nos céus de Portugal, seguido da visão de São José e do menino Jesus!

O “Milagre do Sol”

Obviamente não podemos conceber que o Sol realmente tenha se desprendido de sua posição original, fazendo evoluções nos céus de Fátima. Caso contrário, haveria diversas consequências físicas que inviabilizariam a vida neste planeta. Porém, o que de fato teria ocorrido naquele dia? Chovia relativamente forte no dia 13 de outubro. Aglomerada na Cova da Iria, a multidão ansiava por mais uma manifestação de Nossa Senhora. Encontravam-se pessoas das mais variadas classes sociais e ocupações, vindas de todos os cantos do país, desde jornalistas, professores universitários e clérigos a camponeses e donas de casa. Mesmo nas cidades vizinhas, a mais de 20 quilômetros de distância, as pessoas esperavam por um sinal dos céus, sem, contudo, saber exatamente o que lhes esperavam.

Eram quase duas horas quando o milagre teve início. Do leste aproximou-se uma estranha nuvem, da qual se desprendeu um globo prateado emitindo um feixe de luz até a azinheira. De acordo com a soma dos testemunhos, Fernandes e D’armada nos informam que referido feixe luminoso transcorreria o mesmo percurso feito pela entidade, talvez servindo como uma espécie de transporte, tal qual é relatado na Ufologia moderna nos assim chamados contatos imediatos.

Até o término da conversa da entidade com os pastorinhos, o objeto persistiu sendo observado pela multidão, para o qual ela regressaria novamente através do feixe luminoso. Ato contínuo, a nuvem na qual o objeto se encontrava altera sua posição encobrindo o verdadeiro Sol e, neste momento, as nuvens próximas se desvanecessem e a chuva é interrompida. Novamente um globo prateado, que girava sobre seu próprio eixo, apresenta-se atravessando a nuvem e inicia uma série de manobras com movimentos pendulares, circulares e em espiral, chegando a realizar um voo rasante com trajetória sul-norte a 30 metros do solo.

Nesse instante, parte da multidão é atingida por uma onda de calor que causou diversos efeitos inesperados. As roupas encharcadas de alguns indivíduos secaram, outros sofreram queimaduras na pele, carros foram danificados e até adoentados teriam se curados. Nesse sentido, Maria Cândida da Silva disse que suas “roupas estavam molhadas, porque tinha chovido muito, mas depressa secaram.” Outra testemunha declarou que o para-brisa de seu carro fora estilhaçado e a capota arrancada com a chegada do objeto. Muitos presentes, em um acesso de pavor, temeram pela própria vida, acreditando que estivessem diante do juízo final.

Foto: Acervo Revista OVNI Pesquisa

Há muitos testemunhos dando conta desse inusitado objeto, a correspondente da revista Raio de Luz, por exemplo, relatou que: “De repente, um disco luminoso do tamanho de uma hóstia grande, mas que todos podiam fitar como se fita a Lua, como que se destacou do Sol (ou antes se lhe antepôs) baixando visivelmente.” Por sua vez, o jornal Beira Baixa descreve-o como “um disco metálico”, enquanto a testemunha Gilberto dos Santos nos fala de um “disco de prata fosco.”

Alguns depoimentos informam que o objeto alterava suas cores em seu entorno, passando do rosa para o verde, azul e amarelo. Vale dizer, ainda, que não são raros os testemunhos que afirmam que o ambiente era também irradiado por diversas luminosidades. Manuel Gonçalves Júnior e o padre João Gomes Menitra declararam que o povo, as árvores e tudo o que estava a vista tomaram diferentes cores. Por fim, o OVNI ascendeu mais uma vez aos céus e algumas pessoas lograram identificar três entidades em seu interior que, segundo disseram, acenavam para a multidão. Ao final, o objeto se insere novamente na aludida nuvem, não sendo mais avistado.

Fátima e a relação com o fenômeno OVNI

Embora os acontecimentos tenham ocorrido no longínquo ano de 1917, Fátima trata-se de um caso muito bem documentado pelos pesquisadores. Desde o início a igreja católica instaurou inquéritos oficiais que puderam captar da maneira mais fiel possível o que as testemunhas presenciaram naquela época, mês a mês. Ademais, vários foram os jornalistas que também estiveram presentes em Fátima colhendo depoimentos em primeira mão de inúmeras pessoas.

A fidedignidade dos interrogatórios iniciais da igreja pode ser percebida, por vezes, no fato de alguns depoimentos estarem em desacordo com seus próprios preceitos, sendo um bom exemplo a vestimenta da entidade. Conforme relatado pelas crianças, seu vestido chegaria somente até os joelhos, fato este que seria ultrajante para qualquer mulher da sociedade portuguesa naquele período, ainda mais se pensarmos em uma santa. Com essa vasta documentação em mãos, podemos notar que os acontecimentos em Fátima se encaixam fortemente nos padrões observados na moderna casuística ufológica, não obstante ainda sejam usualmente associados à figura religiosa de Maria pelo grande público que desconhece os seus pormenores.

Diversos autores debruçaram-se sobre essa controversa questão. O pesquisador francês Jacques Vallée, também conhecido por catalogar uma vasta quantidade de casos ocorridos ao redor do mundo, enumera uma série de fenômenos presenciados em Portugal que se acham presentes na pesquisa ufológica: “Os eventos em Fátima envolvem esferas luminosas, luzes com estranhas cores, uma sensação de ‘ondas de calor’ – todas as características físicas comumente relacionadas aos OVNIs. Englobam, inclusive, o típico movimento ufológico de folha morta caindo em zigue-zague. Abrangem igualmente a questão da profecia e a perda da consciência ordinária por parte das testemunhas.” Poderíamos incluir nesta listagem, do mesmo modo, os relâmpagos e trovões presenciados em dias ensolarados, as estranhas nuvens, os feixes luminosos e o cabelo de anjo, substância notoriamente relacionada com o aparecimento de OVNIs.

Por sua vez, o ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues entende que o caso de Fátima “oferece o maior número de informações importantes para o estudo ufológico”, sendo “um inigualável conjunto de fontes de referência, que talvez nunca antes, nem depois, estejam presentes num só caso.” Rodrigues ainda assevera que o zumbido de abelha ouvido pelas testemunhas em Fátima está presente em numerosos casos “em que as próprias criaturas emitiam de sua boca, ou de sua embrionária boca, uma espécie de zumbido. E sempre comparado pelas testemunhas ao zumbido de abelha.”

A própria descrição da entidade feita pelas crianças não seria estranha aos incidentes com OVNIs, ela naturalmente nos remete, por exemplo, aos Casos Lins (citado na edição 13) e Santo Antônio Pequenininho (detalhado na edição 6) de nossa casuística nacional. Ademais, houve três eventos relacionados a Fátima que são pouco conhecidos do grande público e que evidenciam que o fenômeno estava bem ativo naquela época em Portugal.

Na realidade 13 de maio de 1917 não foi o primeiro dia das aparições, pelo menos não para a vidente Lúcia. Ela confessou para as autoridades eclesiásticas que no ano anterior, ao menos em uma ocasião, havia visto um vulto que descreveu como “uma pessoa embrulhada em um lençol.” Posteriormente, no contexto religioso construído em Fátima, essa entidade foi caracterizada como “anjo” que serviu como um prenúncio dos eventos milagrosos do ano seguinte.

Da mesma forma, os três pastorinhos não foram os únicos que avistaram uma estranha entidade naquele período. Nos dias 10 e 11 de maio de 1917, em uma localidade chamada Barral, mais ao Norte do país, Severino Alves, de 10 anos, travou contato com uma mulheres plandecente vestida de branco que, após uma breve conversa, subitamente desapareceu. E a jovem Carolina Carreira, em meados de julho do mesmo ano, avistou o que parecia ser uma criança baixa e loira que lhe encaminhava mensagens telepaticamente.

Não fossem por esses paralelos fenomenológicos encontrados na Ufologia moderna, poderíamos tranquilamente inserir Fátima no contexto dos estudos parapsicológicos das aparições fantasmagóricas ou mesmo conceber que de fato tratou-se de um evento religioso.

A apropriação da igreja católica

A entidade nunca declarou se tratar de Nossa Senhora, no entanto, antes mesmo da intervenção das autoridades católicas sobre o evento, a população tratou de relacioná-la com a figura religiosa. Assim fez a vidente Jacinta após a primeira aparição de maio, quando relatou a sua mãe que havia visto “Nossa Senhora na Cova da Iria.” Nada poderia ser mais natural, considerando que seu pai era um fanático religioso. Um outro familiar chegou a pontuar que “se viram uma mulher vestida de branco, quem poderia ser senão Nossa Senhora?” Não tardou muito para que esse boato corresse por todo o país e definisse categoricamente a identidade da “mulherzinha”, interpretação que claramente seguia a tendência cultural de boa parte do povo português.

Nessa esteira, Fernandes e D’armada declaram que referida interpretação se consolidou posteriormente com os esforços da igreja católica em moldar as aparições de acordo com os seus dogmas, ressaltando ser possível separar as ocorrências em Fátima sob dois vieses distintos. Uma primeira Fátima que trataria dos eventos de 1917 da maneira mais fiel e aproximada possível, reportando o que teria sido uma ocorrência sobre-humana marcada pela similaridade com os efeitos descritos na Ufologia. E, por outro lado, poderíamos pensar em uma segunda Fátima que seria construída a partir do ano 1921, com a interferência direta da igreja sobre os fatos e, principalmente, sobre Lúcia, “a verdadeira protagonista das aparições.”

Ainda segundo esses autores, no ano de 1921, por sugestão clerical, a vidente assente ir para um convento a fim de receber instrução católica, sendo que: “No seu retiro, Lúcia aprende a ler e a escrever. Redige cartas e memórias, incumbindo-se da missão de nos contar uma ‘outra história’: a de que ‘a mulherzinha’ de outrora era, afinal, a Virgem Maria. Tudo quanto escreve passa pelas mãos do bispo. Quem a quiser contatar tem de obter autorização junto das autoridades religiosas.” Cumpre ressaltar que, além do isolamento de Lúcia, o controle da igreja sobre o ocorrido se estendeu também para os documentos originais gerados através de seus inquéritos, alguns dos quais permaneceriam sigilosos por mais de 80 anos.

No início da década de 20 a igreja ainda compraria os terrenos da Cova da Iria, nomeando uma comissão para analisar as aparições. Em 1928 determina a construção de uma Basílica e, em outubro de 1930, declara legítimos os acontecimentos em Fátima.

Os três segredos de Fátima

Ao longo das aparições de 1917, a “Virgem” teria confidenciado três segredos aos pequenos pastores, sendo que os dois primeiros viriam a público no ano de 1941 através da própria vidente, naquela oportunidade já denominada Irmã Lúcia. Primeiramente, Nossa Senhora teria mostrado a visão do inferno, constituída em “um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra.” Na segunda parte do segredo, a entidade solicitava a devoção do povo ao Imaculado Coração de Maria e a conversão da Rússia. Para salvar a alma dos homens do inferno e dos males terrestres eram necessárias a conversão e a dedicação aos preceitos religiosos.

O terceiro segredo somente viria a ser revelado em 13 de maio de 2000 pelo vaticano e compreende uma complexa visão que as crianças teriam presenciado ao lado da entidade. Em síntese, a visão descrevia inicialmente a figura de um anjo com uma espada de fogo, seguida de figuras religiosas que peregrinavam até suas mortes, sendo amparadas por outros anjos ao final. As autoridades eclesiásticas admitiram que o segredo era passível de inúmeras interpretações arbitrárias, porém afirmaram genericamente que a visão correspondia ao conflito entre ateus e a igreja.

De acordo com Fernandes e D’armada, em 1917 os pastorinhos realmente assumiram que a entidade lhes confiara um segredo que não deveriam compartilhar, entretanto tratava-se somente de algumas “palavrinhas”, destacando, ainda, que “os videntes não sabiam bem o que era o segredo, nunca o perceberam, nem sequer sabiam em que mês fora dito.” Os segredos marianos seriam, portanto, mais uma vez fruto de uma construção da igreja que, muito após os eventos originais, visava resguardar os interesses da época em que foram formulados sob um viés notoriamente anti-comunista.

Conclusão

Desprendendo de sua interpretação católica, as famosas aparições presenciadas na Cova da Iria elevam Fátima a um patamar inigualável dentro da pesquisa ufológica. O elevado número de testemunhas e a magnitude de efeitos físicos persistem em desafiar qualquer espécie de explicação de ordem natural ou ilusória até o presente momento.

Remete-nos, da mesma forma, às profundas transformações pelas quais as vidas das pessoas atravessam após essa espécie de contato, expondo que o fenômeno abrange questões tanto objetivas como subjetivas. O contato, não obstante raro, parece-nos também irreversível, ao menos em seus efeitos psicossociais, sendo que estes últimos podem ganhar contornos nitidamente religiosos e proféticos, dependendo da predisposição interna e do contexto social de cada um dos envolvidos. Diante de Fátima e de seu impacto social, resta-nos a perplexidade e a esperança de que a continuidade da pesquisa nos revele a verdadeira natureza do fenômeno.

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