Hoje gostaria de convidar vocês a refletirem comigo sobre algo. Eu acho que nós estamos vivendo uma era bem curiosa, né? Nunca vi tanto texto bem feito e escrito no LinkedIn, postagens maravilhosas, e-mails extremamente estruturados.
A era da inteligência artificial generativa deu a qualquer pessoa o poder de escrever como especialista, mesmo sem realmente entender o assunto, não é? Textos prontos, análises bem escritas, discursos convincentes — mas, no fundo, falta o que sempre fez diferença: a compreensão verdadeira. É o fenômeno que eu chamo de ilusão de competência, quando o brilho da forma esconde o vazio de conteúdo. Tô trazendo aqui um alerta, né?
A IA não mente, ela apenas amplia o que colocamos nela. E, se o insumo é raso, o resultado será uma aparência de sabedoria bonita, mas frágil. Por outro lado, para quem realmente domina o conhecimento, a IA é combustível de foguete. Ela multiplica a capacidade de criar, pensar e resolver. Não substitui o saber, mas o expande.
Mas é aqui que entra o ponto-chave: a ética. Sem ética, a IA pode distorcer a verdade, mascarar a autoria e minar a confiança. Usar IA de forma ética é reconhecer limites, validar informações e dar crédito a quem realmente constrói o conhecimento.
No fim das contas, o futuro não pertence a quem fala bonito com a ajuda da IA — pertence a quem pensa melhor, age com responsabilidade e entende que, mesmo na era das máquinas, o verdadeiro conhecimento ainda é humano.