Você e sua equipe vivem no modo turbo, correndo contra prazos, mudando prioridades a cada semana, mas sentem que não saem do lugar. Se sim, você está sendo rápido, mas não necessariamente ágil. E essa é uma distinção de linguagem que o líder precisa dominar. Qual é o seu ritmo? Você está apenas correndo ou está ajustando o rumo com propósito?
Existe um erro comum na comunicação corporativa: tratar agilidade como sinônimo de velocidade. Velocidade é fazer algo mais rápido. Agilidade, no mundo dos negócios, é ter a habilidade de se adaptar e ajustar o rumo sem perder de vista o objetivo maior. Um dado importante, trazido pelo Business Agility Report 2024, mostra que empresas que aprimoraram sua capacidade de adaptação tiveram um crescimento médio de 31% na produtividade por colaborador. Percebeu? O ganho vem da adaptação, não da pressa cega.
O clássico A Arte da Guerra diz: “O guerreiro inteligente não é apressado; a pressa confunde, causa retrabalho e desorienta a equipe.” O líder que comunica a agilidade foca no porquê da mudança, e não apenas no prazo apertado. Ele orienta o time a fazer pequenas correções de rota, em vez de exigir uma corrida desenfreada na direção errada. O foco não pode ser a entrega final; tem que ser o ajuste contínuo.
Estabeleça o propósito imutável. Antes de começar, diga à equipe: “Nosso objetivo final é…”. Se for necessário, dê uma pausa no processo para recalibrar e celebre a adaptação. Reconheça o esforço do ajuste de rota, não apenas o resultado final. Pare de exigir velocidade. Comece a liderar com agilidade, garantindo que o seu time está ajustando o rumo sem nunca perder o propósito. Pense nisso.
