Brasil Soberano precisa de regras transparentes, defende Sebrae Minas

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Para o ex-presidente do BC, Gustavo Loyola, o melhor caminho para solucionar o problema entre o Brasil e os Estados Unidos é a negociação (Foto: Agência Brasil).

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O presidente do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, avaliou o programa Brasil Soberano como uma sinalização positiva do governo federal, mas destacou a necessidade de maior clareza nas regras. Segundo Marcelo, para que o Sebrae possa oferecer suporte adequado, é fundamental que o governo apresente informações estruturadas e transparentes sobre o funcionamento do programa. “Lançar linhas de crédito sem detalhar custos, taxas e condições dificulta a orientação aos empreendedores”, afirmou.

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A fala aconteceu nesta quarta-feira (20/8), durante evento em comemoração aos 30 anos do FAMPE (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas), do Sebrae Minas. De acordo com a instituição, o fundo foi criado em 1995, no contexto do Plano Real com papel relevante no acesso ao crédito para pequenos negócios no Brasil. Entre 2024 e 2025, foram R$ 6 bilhões liberados em mais de 800 mil operações, além de ações de capacitação e consultoria voltadas a empreendedores.

O presidente do Sebrae destacou ainda que Minas Gerais responde por cerca de 17% do uso dessa ferramenta no país e que o Sebrae no estado atua orientando os empreendedores tanto na busca pelo crédito quanto na melhor aplicação dos recursos para garantir sustentabilidade aos negócios.

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Participaram do evento outras figuras importantes da economia Brasileira, como o ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida e do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola.

Tarifaço e cenário atual

Gustavo Loyola fez um balanço sobre o cenário econômico atual no Brasil e demonstrou otimismo para o futuro, apesar dos problemas atuais. Para o ex-presidente do BC, o melhor caminho para solucionar o problema entre o Brasil e os Estados Unidos é a negociação. Tanto a negociação direta entre os presidentes, quanto a negociação entre empresários dos dois países, e de empreendedores mineiros com os governos federais e estaduais em busca de soluções.

“A resposta do Brasil às barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos deve passar por três caminhos principais. O primeiro é a negociação direta entre os governos, ainda que os canais diplomáticos estejam mais difíceis. O segundo ponto é a articulação empresarial, tanto de companhias brasileiras quanto americanas, que também sofrem impactos das restrições, como o setor de café nos EUA, por exemplo. Por fim, o Brasil tem que buscar alternativas para diminuir a dependência dos Estados Unidos e ampliar as exportações para outros mercados’, explicou Loyola.

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