Hoje vamos enfrentar uma dúvida que muita gente tem: comprar, alugar ou assinar um carro. Qual modalidade é realmente mais vantajosa para cada um? Para começar, vamos aos dados. Segundo a consultoria Jato Brasil, o valor médio de um carro de passeio novo no país gira em torno de R$ 150.000 em 2025.
Só isso já mostra que não é um compromisso leve, não é mesmo? Se for financiar, normalmente se exige uma entrada próxima a 20% e as taxas de juros podem variar bastante, em muitos casos, próximo a 26% ao ano. Além do financiamento, existem custos fixos: seguro, IPVA, licenciamento e manutenção. A modalidade de carro por assinatura está crescendo rápido no Brasil. A BLA estima que representava entre 8 e 10% da frota total de automóveis leves em 2023.
No modelo de assinatura, você pagou a mensalidade que geralmente inclui seguro, manutenção e PVA, revisões e até assistência 24 horas. Empresas do setor oferecem planos a partir de R$ 1.500 por mês para veículos mais simples, em contratos de 36 a 48 meses. Um estudo do BTG Pactual indica que assinar um carro pode sair até 40% mais barato do que comprar via financiamento, quando se considera tudo valorização, depreciação, juros e custos fixos.
Já se você roda bastante, utilize o carro diariamente e vive em locais com pouca oferta de transporte público ou aplicativo, possuir um veículo pode fazer bastante sentido, apesar dos elevados custos, pois no longo prazo a propriedade pode compensar. Já se você usa pouco, tem rotinas vaniadas, prefere comodidade ou não quer se preocupar com manutenção e valor de revenda, alugar ou assinar um veículo podem ser opções mais viáveis e menos arriscadas.
Uma dica prática, simule o custo total de cada opção para seu perfil, soma total de de custos fixos e compare a mensalidade de assinatura ou aluguel com o parcelamento ou financiamento.