Sejam muito bem-vindos e bem-vindas, porque hoje vamos falar sobre um conceito fundamental da COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. É a agenda de ação e como ela se conecta diretamente com a nossa Expedição COP 30 e também com o Pavilhão Cidade Resiliente.
A agenda de ação é um dos pilares da Convenção do Clima e mobiliza a sociedade civil, empresas, cidades, estados e países. É ela que traduz os acordos internacionais em ações concretas nos nossos territórios, intensificando a redução das emissões, a adaptação e a transição para uma economia mais sustentável.
E é aqui que está a conexão direta com o que estamos desenvolvendo: a COP 30 terá um grande desafio, justamente traduzir os resultados do primeiro balanço global do Acordo de Paris em uma agenda de ação e, especialmente, de implementação, porque as comunidades e cidades não podem mais esperar.
São seis grandes eixos temáticos e 30 objetivos-chave. E é exatamente isso que a nossa Jornada COP 30 vai trazer para vocês: como esses objetivos estão sendo implementados na prática, nos territórios das cidades brasileiras, ao longo desta expedição de quase 3.000 km que iremos percorrer, saindo de Belo Horizonte rumo à Amazônia.
Ou seja, não estamos apenas em uma viagem, mas mapeando como essa agenda de ação pode se materializar nos nossos territórios. São as vozes da comunidade, as vozes dos territórios. E anote aí: sairemos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, passando por Curvelo, Paracatu, Brasília, Palmas, Imperatriz do Maranhão e Belém.
Essa agenda de ação parte de um princípio relativamente simples, mas muito poderoso: não estamos começando do zero. Muitas iniciativas já estão em curso, e o papel desta COP é conectá-las, apoiá-las e ampliá-las. E é exatamente isso que o nosso Pavilhão Cidades Resilientes vai fazer durante toda a COP 30.
Inclusive, será o primeiro pavilhão brasileiro focado na adaptação climática urbana, reunindo todo o ecossistema de autoridades, cientistas e organismos de financiamento, trazendo casos concretos, soluções que já funcionam e experiências que podem ser replicadas. Porque, no final das contas, a ação climática não acontece apenas nessas salas de negociação.
Ela acontece especialmente nas cidades, nos bairros, nas ruas e nas comunidades. E essa é a nossa missão: conectar as duas dimensões — o global e o local, a diplomacia e o território, a decisão e a implementação.