No Visão Macro de hoje vamos retomar o assunto da guerra tarifária entre Estados Unidos e China, que é basicamente o que realmente importa dentro dessa argumentação do uso da instrumentalização tarifária, com um impacto econômico. Aqui, lembremos, o Brasil é simplesmente algo como colateral. O que realmente importa é esse embate entre as duas grandes potências do mundo, principalmente na temática em relação ao avanço do progresso tecnológico.
E aqui, obviamente, tocando a nacionalidade das terras raras. É importante colocar, na verdade, que desta vez, Trump, na verdade, reage contra um processo aparentemente iniciado pela China nessa temática, impedindo a exportação de terras raras por vários outros países que tem contato.
Aqui, isso é tão relevante para o progresso tecnológico americano, na corrida de inteligência artificial e, obviamente, né, no mote de crescimento contínuo que a economia se permanece, quase como um efeito inercial por tecnologia, né? Vis-à-vis, lembremos também em relação ao prêmio Nobel que foi publicado, exatamente nessa temática. Olha como isso é tão importante. Mas aqui, né, independente do que aconteceu no começo do ano, parece que as forças se mudaram. Por quê?
Temos que colocar em pauta qual é a real capacidade da China de entrar nessa briga de uma maneira mais ríspida, né? Vis-à-vis o processo que o Trump já elevou novamente o tom, já reflui novamente o tom e deve continuar com essa vontade.
Aqui a China precisa basicamente de importar tudo grãos, petróleo, energia e precisa de dólares para o fazer e como que ela consegue dólares exportando e mais engraçado é que se ela não consegue importar para Estados Unidos essa temática de que o resto do mundo poderia passar por um processo deflacionário porque absorveria todos os outros bens mais baratos da China que precisaria achar um novo mercado que parece algo muito mais falacioso hoje nenhum país do mundo tem nem a capacidade de renda nem a capacidade de absorção por tamanho populacional e territorial que os Estados Unidos tem ao longo do tempo.
Isso vale para Brasil, inclusive. Aqui é muito importante olharmos qual é o próximo passo, o que a China vai reagir e como ela vai reagir. Mas claramente o nível de incerteza, obviamente, voltou a aumentar.