Com a popularização de ferramentas abertas como ChatGPT, Gemini, Copilot, o RH ganhou uma nova missão dentro das empresas: ser o promotor da educação digital. Sim, o RH não tem foco apenas em pessoas, mas também na transformação cultural da empresa e das pessoas. E quando falamos de IA, estamos falando de comportamento, ética e segurança. Não basta apenas treinar colaboradores em tecnologia.
O RH precisa comunicar de forma clara, explicar o que pode e o que não pode ser feito e criar diretrizes simples, práticas e acessíveis para todos. E isso só é possível se houver parceria entre todas as áreas envolvidas, como TI, jurídico e RH. O básico bem feito já é um grande começo. Os colaboradores precisam entender, de forma objetiva, que dados sensíveis exigem cuidado e que segurança não é só um tema técnico, é um valor cultural.
Além disso, o tema “IA responsável” deve entrar na pauta do desenvolvimento contínuo. Afinal, a tecnologia muda o tempo todo e nossa forma de lidar com ela também precisa evoluir. O RH precisa ser o embaixador dessa transformação. Se não entrar nessa conversa agora, as empresas correm o sério risco de agir somente depois de um problema — e aí, o custo é sempre muito maior.
