PUBLICIDADE

STF forma maioria para manter condenação de Bolsonaro e aliados

Siga no

Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pela manutenção das condenações. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia (Foto: Rosinei Coutinho/STF).

Compartilhar matéria

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (7) maioria de votos para manter a condenação ex-presidente Jair Bolsonaro e mais seis réus na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista.

Os votos foram proferidos durante o julgamento virtual dos recursos protocolados pelas defesas dos condenados para evitar a execução das penas em regime fechado.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pela manutenção das condenações. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia.

Luiz Fux não vai votar. No mês passado, o ministro mudou para a Segunda Turma da Corte após votar pela absolvição de Bolsonaro.

A votação permanece aberta até a próxima sexta-feira (14).

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Estão em julgamento os chamados embargos de declaração, recurso que tem objetivo de esclarecer omissões e contradições no texto final do julgamento, que foi realizado no dia 11 de setembro e terminou com a condenação de Bolsonaro e seus aliados na trama.

Além de Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão, também tiveram os recursos negados o ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de 2022, Walter Braga Netto; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, assinou delação premiada durante as investigações e não recorreu da condenação. Ele já cumpre a pena em regime aberto e tirou a tornozeleira eletrônica.

Confira a pena de cada condenado

Atualmente, o ex-presidente Bolsonaro está em prisão domiciliar cautelar em função de outra investigação, a do inquérito sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Se o recurso for rejeitado, a prisão de Bolsonaro e dos demais acusados poderá ser decretada.

O ex-presidente pode cumprir a pena definitiva na ação penal do golpe no presídio da Papuda, em Brasília, ou em uma sala especial na Polícia Federal. A decisão final será de Alexandre de Moraes.

Os demais condenados são militares e delegados da Polícia Federal e poderão cumprir as penas em quartéis das Forças Armadas ou em alas especiais da própria Papuda.

Diante do estado de saúde de Bolsonaro, a defesa também poderá solicitar que o ex-presidente seja mantido em prisão domiciliar, como ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Condenado pelo Supremo em um dos processos da Operação Lava Jato, Collor foi mandado para um presídio em Maceió, mas ganhou o direito de cumprir a pena em casa, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, por motivos de saúde.

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de 98 News

STF começa a julgar recursos de Bolsonaro e aliados contra condenação

Esvaziamento marca início da COP30, avalia cientista político

Isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil pode beneficiar 16 milhões de contribuintes

Lula celebra isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil: “dia histórico”

Por unanimidade, Senado aprova isentar IR para quem ganha até RS 5 mil

Privatização da Copasa: deputados aprovam PEC que derruba consulta popular

Últimas notícias

Ruído é distração: o desafio de ser ouvido na era do excesso

Duas rodas, mil histórias: o cicloturismo que faz o Brasil girar

Atlético vai dar ingressos e transporte para final da Sul-Americana?

‘Virada de chave’ com Jardim e apoio da torcida: Kaiki lista pilares do Cruzeiro para conquistar objetivos na temporada

Do retrofit ao lucro: Investir no centro de BH vai voltar a valer a pena

Robôs assumem o balcão: a revolução silenciosa das farmácias já começou

A inteligência artificial promete universalizar a educação, mas quem ensina a máquina a ensinar?

Lula na COP30: ‘gastar mais com armas do que com o clima é pavimentar o apocalipse’

Enquanto o Ibovespa quebra recordes, Musk se aproxima de 1 trilhão de dólares