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Essa lei é sobre ampliar a representatividade feminina nos espaços onde as grandes decisões são tomadas (Arquivo EBC)

Essa lei é sobre ampliar a representatividade feminina nos espaços onde as grandes decisões são tomadas (Arquivo EBC)

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No dia 23 de julho de 2025, entrou em vigor a Lei nº 15.177, que estabelece que, a partir da próxima eleição de conselheiros em empresas públicas, será obrigatória a inclusão de mulheres nos conselhos de administração e fiscal. Isso representa um salto significativo para a igualdade de gênero e para a modernização da gestão pública no Brasil.

Essa lei é sobre ampliar a representatividade feminina nos espaços onde as grandes decisões são tomadas. Já imaginou? Significa construir um ambiente corporativo mais justo, que valoriza o talento, a visão e a expertise das mulheres.

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Para aquelas que desejam ocupar uma dessas cadeiras, a preparação é fundamental. Não basta ter um bom currículo; é preciso competência e visão estratégica. Algumas dicas:

  • Domine conhecimento técnico em finanças, contabilidade, direito empresarial, governança corporativa e gestão de riscos. Uma pós-graduação ou MBA é um excelente caminho para se aprofundar nesses temas.
  • Tenha experiência em cargos de alta gerência, como CEO, CFO ou diretoria, que são grandes diferenciais.
  • Busque certificações para conselheiros (administrativos ou fiscais) pelo IBGC, que são consideradas padrão ouro no Brasil e atestam o conhecimento necessário para atuar com ética e responsabilidade.

Instituições como a Fundação Dom Cabral e a FGV também oferecem cursos de formação de alto nível.

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Além do conhecimento técnico, é preciso desenvolver habilidades essenciais:

  • Pensamento crítico
  • Comunicação assertiva
  • Ética e independência
  • Resiliência, para lidar com decisões sob pressão

A inclusão feminina nos conselhos vai muito além da equidade. Estudos globais são unânimes: a diversidade de gênero aprimora a tomada de decisões.

Com mais visões à mesa, as soluções se tornam mais criativas, os riscos são melhor avaliados e o pensamento de grupo é reduzido.

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A diversidade não apenas melhora a imagem corporativa e atrai talentos, como também fortalece a governança e a transparência das organizações.

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Thais Profeta

Administradora com mais de 20 anos de experiência nas áreas de auditoria interna, compliance, riscos, governança e controles. Atuou em empresas como PwC, ADP Systems, Pif Paf Alimentos e FSFX. Professora de auditoria e compliance em MBAs no IEC/PUC Minas e na Católica de SC, também lecionou na UNA e na Pitágoras. É bacharel pela UnB, pós-graduada em Marketing e em Ética e Compliance na Saúde. Atua como consultora, palestrante e educadora, com formação internacional em liderança e vivências voluntárias no Brasil e no exterior.

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