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A operação está parada desde dezembro de 2024, após um deslizamento na pilha de rejeitos a seco de Satinoco (IMAGEM ILUSTRATIVA/Filipe Lacerda/Projeto Manuelzão UFMG)

A operação está parada desde dezembro de 2024, após um deslizamento na pilha de rejeitos a seco de Satinoco (IMAGEM ILUSTRATIVA/Filipe Lacerda/Projeto Manuelzão UFMG)

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Recentemente, a Jaguar Mining iniciou atividades preparatórias para reativar a mina de ouro Turmalina, localizada em Conceição do Pará, em Minas Gerais. A operação está parada desde dezembro de 2024, após um deslizamento na pilha de rejeitos a seco de Satinoco, que atingiu construções e levou à remoção de moradores da comunidade de Casquilho.

Com autorizações da Agência Nacional de Mineração e da prefeitura local, a empresa começou a abrir uma rota de acesso secundário para dois depósitos e a implementar melhorias no sistema de ventilação da mina. Paralelamente, negocia com o Ministério Público um acordo que prevê auditoria técnica independente para garantir a segurança da operação e encerrar a ação civil pública relacionada ao incidente.

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O diretor executivo da Jaguar, Luiz Albano Tondo, destacou que, embora a mineração ainda não esteja liberada, esses avanços representam um passo importante rumo à retomada. A previsão é de que a produção seja totalmente restabelecida no primeiro semestre de 2026.

O acidente de 2024 reduziu a produção da Jaguar em quase 40% e resultou em uma multa inicialmente fixada em R$ 320 milhões, que depois foi reduzida para cerca de R$ 60 milhões após acordo com a Semad em Minas. No segundo semestre de 2025, a empresa produziu pouco mais de 10.900 onças de ouro, contra mais de 17.000 no mesmo período do ano anterior.

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Com a conclusão das obras e a liberação da ANM, a expectativa é que Turmalina volte a operar em plena capacidade, fortalecendo a produção e contribuindo para a recuperação da companhia no mercado de metais preciosos.

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Leonardo Gandara

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), especialista em Legislação e Regulação Ambiental (Ecobusiness School), MBA em Direito da Energia (FGV Rio) e Mestre em Direito Público (PUC Minas). Advogado, Gerente Jurídico da Equinox Gold, atua na indústria da mineração há mais de 20 anos, além de processos de reparação de desastres; professor em cursos de pós-graduação e autor de artigos científicos.

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