O consumidor de 2025 não quer ser convencido por vitrines de ostentação ou campanhas que gritam status. O que ele busca é autenticidade, conexão genuína, clareza na mensagem e histórias reais que façam sentido na vida dele.
Pesquisas recentes da Harvard Business Review mostram que marcas simples, que falam de forma direta e honesta, geram níveis de confiança e engajamento bem maiores do que aquelas que apostam no luxo ou na complexidade da imagem. Veja a Netflix. Antes de vender a assinatura, ela entrega conveniência e proximidade, facilitando o acesso a histórias que cabem no dia a dia das pessoas.
Ou o Nubank, que não se limita a oferecer serviços financeiros, mas comunica clareza e autonomia, sem burocracia. A mensagem é simples, mas poderosa. O que importa é como a marca se conecta emocionalmente, não os filtros ou efeitos visuais que coloca em cena.
E como aplicar isso no dia a dia sem precisar de orçamentos milionários? Primeiro, simplifique sua narrativa: evite jargões, promessas infladas ou enfeites desnecessários. Depois, escolha histórias que reflitam valores reais da marca e experiências palpáveis do seu público. Cada comunicação — redes sociais, e-mails, atendimento — deve ser clara, direta e memorável. Por fim, escute a resposta do público e ajuste. Simplicidade é também ser sensível ao contexto.
O marketing da simplicidade é quase um paradoxo: quanto menos você tenta impressionar, mais as pessoas se lembram. Elas não querem ostentação, querem sentir algo real. No fim, marcas que dominam isso permanecem presentes na vida das pessoas, não por luxo ou performance, mas porque entregam clareza, verdade e conexão.