Imagina uma empresa bilionária comandada por uma única pessoa. Não, não é ficção científica. Aliás, é um horizonte bem próximo, 2026. Segundo o Dario Amodei da Antropik, o fundador da Open AI e criador do ChatGPT, Sam Altman, e até outros CEOs do Vale do Silício apostam quando isso vai acontecer.
O que significa para você que hoje divide um escritório com dezenas de colegas? Muita coisa. Enquanto a gente discute demissões e contratações, uma transformação profunda tá ocorrendo. A inteligência artificial não tá só otimizando o processo, cortando o custo, personalizando em larga escala. Ela tá questionando a necessidade do trabalho coletivo como a gente conhece.
Imagina o seguinte, o WhatsApp valia 350 milhões de dólares e era tocado por oito ou nove funcionários quando foi vendido. Midjourney, que gera centenas de milhões de dólares, trabalha com menos de 100 pessoas. E a gente não está falando só desses outliers ou a turma fora da curva. Se uma pessoa pode, com inteligência artificial, fazer um trabalho que antes exigia uma equipe inteira, o que acontece com a ideia do mercado de trabalho?
Se o algoritmo pode substituir o designer, analista, desenvolvedor, redator, revisor, tradutor, qual é o valor único que a gente ainda oferece? Pois é. 72% das empresas já adotaram inteligência artificial. No Brasil, 67% já veem o tema como prioridade estratégica.
Então, não é mais uma questão de ser, é uma questão de quando, uma questão de como e talvez a questão não seja como me adaptar à inteligência artificial, mas como permanecer relevante quando um CEO pode operar sozinho uma empresa bilionária. O futuro do trabalho não é mais sobre encontrar emprego, é sobre como descobrir qual é o valor humano que nenhuma máquina consegue replicar ainda