Você já mandou aquele emoji ou figurinha em uma conversa de trabalho por e-mail ou WhatsApp? Pois saiba que isso pode estar sabotando a sua comunicação profissional. Parece exagero, eu sei, mas, segundo um estudo da Clara Communication (2024), 68% dos profissionais afirmam que o uso excessivo ou inapropriado de emojis, GIFs e figurinhas em conversas de trabalho causa confusão e falta de clareza.
E em um mundo onde a agilidade é tudo, a clareza é a moeda mais valiosa. Como diria um famoso dramaturgo, o maior problema da comunicação é a ilusão de que ela já foi realizada. A gente manda um joinha, um sorrisinho e acha que resolveu o problema. Mas será mesmo?
Na liderança, cada palavra, cada sinal tem peso. O uso de emojis pode parecer informal e acessível, mas muitas vezes gera ruído ou até ambiguidade desnecessária. Pensa comigo: quando você usa uma carinha brava em uma mensagem para a equipe, está comunicando seriedade ou imaturidade? Quando responde um pedido complexo apenas com um “OK” ou um joinha, está sendo objetivo ou displicente?
O emoji pode ser um excelente tempero, mas não deve ser o prato principal.
Dicas para líderes:
Avalie o contexto – A conversa é sobre um feedback delicado ou um desafio sério? Deixe o emoji de lado. Prefira a clareza do texto e, se possível, uma ligação ou reunião.
Conheça sua audiência – Sua equipe valoriza a informalidade? Ótimo, mas estabeleça limites. O que é divertido para uns pode soar como desrespeito para outros.
No mundo corporativo, a comunicação clara é poder. E a clareza, meu amigo, raramente se expressa com um emoji.