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Cartão de crédito
No caso de Brasil, obviamente, que o Banco Central tem olhado atentamente a continuidade dos dados de que sancionam uma desaceleração econômica, corrente, mas assim como esperado no futuro (Foto: Freepik.com).

No caso de Brasil, obviamente, que o Banco Central tem olhado atentamente a continuidade dos dados de que sancionam uma desaceleração econômica, corrente, mas assim como esperado no futuro (Foto: Freepik.com).

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Hoje vamos retomar uma temática que há muito não discutimos, mais especificamente há quase 40 dias, isso é, vamos discutir sobre as políticas monetárias de Brasil e Estados Unidos, dado que as reuniões para a decisão dos fundos da mesma acontecerão nos dias 18 e 19, isso é, no caso brasileiro, temos uma necessidade primeiro clara de continuidade de ver dados, né?

Que mostrem a desaceleração da economia hoje e também desaceleração contratada, ou seja, olhando para a frente. No caso do Banco Central Brasileiro, é muito relevante que o próprio Banco Central Americano comece a cortar antes. Como é a expectativa dessa próxima reunião? Que o Banco Central Americano mais preocupado com o mercado de trabalho, que com o nível de preços em si, comece a cortar 0,25 nessa reunião, sinalizando para as próximas eventuais cortes ou manutenção.

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Talvez o melhor resultado que tenhamos, no caso da economia americana, como influente que separa a nossa própria política monetária, é a sinalização concreta de que não haverá parada no corte de juros, pelo menos nas próximas reuniões. Muito embora, tenho minhas dúvidas em relação à capacidade do próprio FED poder fazer isso, dado todo o questionamento de credibilidade que ele vem passando por conta dos disparates específicos contra a sua autonomia pelo governo Trump.

No caso de Brasil, obviamente, que o Banco Central tem olhado atentamente a continuidade dos dados de que sancionam uma desaceleração econômica, corrente, mas assim como esperado no futuro. Isso é, isso pode levar alguma convergência a mais das inflações implícitas e das expectativas medidas pelo foco pelos agentes. É isso que o Banco Central precisa. Vale destacar que aqui a preocupação não é se corta na próxima reunião, porque isso não vai acontecer.

A grande dúvida é que se corta ainda nesse ano e isso deverá acontecer somente se as pressões por necessidade prêmio de risco medidos na curva futura longa, isso é, por incertezas específicas no cenário político e também na resolução do fiscal também possam melhorar. Preciso que as inflações aqui dentro sejam convergentes para um processo de continuidade dos cortes, não somente continuar não não somente começar a cortar em si.

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Isso é, o Banco Central pode começar a cortar talvez em dezembro, mas a continuidade e a tonalidade de quanto ele corta ao longo do tempo também importa. Talvez muito mais do que quando ele começa a cortar em si. Né? Muito embora o mercado ainda esteja bastante dividido em relação a isso, talvez a melhor forma de interpretar é que o primeiro corte, no caso o brasileiro, venha somente no primeiro trimestre do ano que vem. Talvez em janeiro e não em março, como era esperado há 2 meses atrás.

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Gustavo Andrade

Mestre em Economia pela UFMG (ênfase em microeconometria e finanças), com extensão pela London School of Economics. É docente em Economia e Finanças em faculdades renomadas, além de ter atuado ativamente como gestor e estrategista de portfólios desde 2013. Atualmente, além da docência em magistério superior, também atua como gestor de risco da Virtus Nexus Asset Management.

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