Liderança que pede ajuda não é fraca, é forte. Esse é, sim, sem dúvida, um dos temas mais delicados dentro do ambiente corporativo.
Muitos líderes cresceram ouvindo que deveriam dar conta de tudo. Que mostrar vulnerabilidade, pedir ajuda ou demonstrar cansaço era sinal de fraqueza.
Mas deixa eu te dizer uma coisa: isso não poderia estar mais longe da verdade. Reconhecer os próprios limites é sinal de maturidade emocional. E mais: é um ato de coragem.
O primeiro passo para mudar esse cenário é criar ambientes emocionalmente seguros. E, sim, isso começa no topo.
Quando um CEO, um diretor, uma liderança fala abertamente sobre saúde mental, sobre seus próprios desafios,
sobre a importância de pedir ajuda, ele está abrindo espaço para que todos na organização também se sintam seguros.
Além disso, as empresas precisam oferecer suporte real, e não só um discurso bonito.
Isso significa ter canais profissionais, discretos e acessíveis — como programas de assistência psicológica, mentorias, rodas de conversa e ações que de fato promovam saúde emocional no dia a dia.
No fim das contas, liderança não é sobre ser um super-herói. É sobre ser um ser humano que tenta, pede ajuda e se desenvolve constantemente.