As novidades da tecnologia têm impressionado pela velocidade. O que antes parecia mágica hoje está no nosso dia a dia. Máquinas e plataformas assumem tarefas, cumprem ações e prometem eficiência. Mas será esse o grande salto que esperamos? A verdade é que a inovação corre em alta velocidade, mas nós, humanos, temos limites. Não somos máquinas — e não deveríamos viver como se fôssemos.
Enquanto isso, as grandes Big Techs se apropriam desse poder, controlam automações, definem o ritmo do desenvolvimento e influenciam até a forma como trabalhamos, aprendemos e nos relacionamos. Na educação, seguimos correndo atrás de um futuro que ainda não entendemos bem.
Um termo começa a ganhar força: tecno-feudalismo. Não teremos cavaleiros duelando em campos de batalha, mas já vivemos em feudos digitais. Os “senhores da nuvem” controlam o acesso à informação, o trânsito de dados e até a velocidade das mudanças.
E aqui está o alerta: para muita gente, a tecnologia ainda parece mágica. Por não entendê-la, nos submetemos como vassalos dessa nova era digital. Mas talvez exista uma saída. Assim como o Renascimento superou a Idade Média com o poder das ideias, precisamos de um novo renascimento digital — um movimento que democratize o acesso e distribua o poder da tecnologia.
No fim das contas, o que precisamos é simples: mais Da Vinci e menos Elon Musk.