A segundona começou com novas ameaças do presidente Donald Trump. Dessa vez, o alvo foi a Rússia. O país comandado por Vladimir Putin recebeu a ameaça de sanção secundária de 100%. Isso se a Rússia não estabelecer, nos próximos 50 dias, um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia.
Para falar a verdade, os preços não se movimentaram muito depois dessa ameaça do presidente Donald Trump. Os especialistas com os quais eu conversei me falaram que os preços ficaram acomodados justamente pelo prazo de 50 dias.
Quando o presidente dos Estados Unidos faz uma ameaça e o prazo entre a ameaça e o início da sanção, na prática, é longo, o mercado entende que há muito tempo para negociação, e a chance de a tarifa sequer sair do papel é grande. Por isso, fez pouco preço hoje a fala de Donald Trump.
O mercado brasileiro também monitora de perto as estratégias adotadas pelo governo federal para lidar com as tarifas de Donald Trump. No nosso caso, a alíquota está na casa dos 50% — você sabe bem.
Nesta terça-feira, vão acontecer duas reuniões. Na parte da manhã, autoridades do governo federal se encontram com empresários do setor industrial e, na parte da tarde, com o setor do agronegócio.
Diante desse cenário, o Ibovespa terminou o dia em queda de 0,65%, cotado a 135.298 pontos. O futuro da moeda americana terminou a sessão em alta de 0,37%, negociado na região de R$ 5,61.
Agenda do dia, acerte o seu relógio: às 9h30 da manhã, horário de Brasília, sai o CPI, dado de inflação ao consumidor nos Estados Unidos. É muito importante.
Vini, quão importante? De 0 a 10?
10, senhoras e senhores. Este é um dos dados que o Banco Central dos Estados Unidos monitora para a tomada de decisão de juros por lá. Portanto, tem que estar no radar.