Os motivos pelo qual a capital mineira tem o nome de Belo Horizonte nos remete a uma cidade bonita, arborizada e cheia de cartões postais. Mas, a limpeza urbana é um fator essencial para que a beleza da cidade seja percebida. Para os cidadãos belo-horizontinos, falta uma ação mais bem coordenada para que as políticas públicas voltadas para a limpeza urbana avancem e surtam efeito.
Para o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, o resgate de uma cidade bem cuidada passa por diversas mudanças. “A gente tem que mudar aqueles que não se enquadrarem no novo formato. A gente entende que a cidade estava muito suja. Quando eu passo próximo ao shopping Oiapoque, naquela região ali do do centro da cidade, me incomoda aquele monte de saco de lixo ali, tudo empilhado em cima do outro. E aí passa um pouquinho, as pessoas passam lá e começam a abrir o saco de lixo para ver se tem alguma coisa dentro e fica aquela lixaiada jogada no chão”, frisou o prefeito em entrevista ao 98 Talks, pela rádio 98 e 98 News.
O prefeito afirmou que mudanças em contratos precisam ser feitas. “Se um comerciante fecha sua loja às 19 horas, eu não posso fazer ela ficar até as 22 horas esperando o lixo passar. É o caminhão que precisa passar lá 19h10 para recolher o lixo. Outra coisa, sobre a capina, por exemplo. O contrato de quem capina é um, e de quem recolhe é outro. Não pode a pessoa capinar na segunda e só recolher na quarta-feira. Tem que mudar os contratos”, concluiu.