A concessão do metrô de Belo Horizonte para a iniciativa privada completou dois anos e, de lá para cá, o sistema vem passando por obras de revitalização e ampliação. Vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), vistoriou o canteiro de obras da Linha 2 nesta quinta-feira (20/3) e garantiu que o serviço prestado vai melhorar com a aquisição de 24 novos trens, que devem entrar em operação no primeiro semestre de 2026.
“As estações estão ficando prontas para a chegada dos novos trens e, com isso, vamos começar a ter velocidade, conforto e segurança diferentes das que nós temos hoje e isso é motivo de tranquilidade para a gente”, disse Simões em conversa com a imprensa durante a vistoria.
Para receber os novos trens, as 19 estações de metrô estão passando por uma remodelação. Até o momento, nove estações já foram revitalizadas. Essas obras, porém, acabam aumentando o tempo de intervalo entre as viagens, mas Mateus Simões disse que esse processo está avançando.
“Um dos motivos de a gente estar comemorando que a gente já conseguiu entregar as nove remodelagens é exatamente porque vamos conseguir diminuir a pressão sobre a paralisação dos trilhos. A parte de paralisação de trilhos depende, ainda, da modernização do sistema de sinalização que é essencial para a chegada dos novos trens. O que a gente tem pedido para a empresa é para tentar fazer isso o mais rápido possível para que a gente diminua o tempo dessas paradas ao longo do ano”, explicou ele.
Segundo o Governo de Minas, as obras da via permanente do metrô, entre Eldorado e Novo Eldorado, estão em fase de conclusão. A expectativa é que a nova estação entre em funcionamento nos primeiros meses de 2026.
Já o novo traçado, que ligará a atual Linha 1 ao Barreiro, deve entrar em operação em 2028. Ela terá 10,5 quilômetros e sete estações: Nova Suíça, Amazonas, Nova Gameleira, Nova Cintra, Vista Alegre, Ferrugem e Barreiro.
O investimento público total no projeto de revitalização do metrô e criação da Linha 2 é de R$ 3,7 bilhões, valor que foi viabilizado pelo Governo de Minas em parceria com o Governo Federal, somado aos recursos da iniciativa privada.
