Celebrado nesta quinta-feira (16/5), o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca busca orientar a população sobre os riscos da doença e seus impactos, além do tratamento. A doença se caracteriza quando células do organismo são atacadas por células de defesa imunológicas, os leucócitos, gerando inflamação.
Muitas vezes confundida com a intolerância à glúten, por ser provocada pela mesma proteína, a doença celíaca é autoimune, o que significa que o próprio organismo é atacado pelos glóbulos brancos. A doença acomete cerca de 1% da população mundial, número que pode ser subestimado pela dificuldade de diagnóstico.
Carol Fadel ressalta que a proteína é fundamental para produzir alimentos como pães, farinha, cevada, trigo, macarrão, entre outros. A ingestão de glúten, no entanto, pode causar sintomas como diarreia, desconforto abdominal, diminuir a absorção de muitos nutrientes no intestino, desenvolver a longo prazo osteoporose e algumas alterações neurológicas.
Carol alertou também sobre a possibilidade de contaminação cruzada: “isso ocorre quando uma cozinha não é preparada para fazer só alimentos sem glúten, provavelmente já teve contato ali com farinha de trigo.”
Para atender a demanda do público celíaco, foram criadas padarias específicas para alimentos livres de glúten. Nesses estabelecimentos todo o processo de produção é feito com o máximo de cautela para não haver contaminação com a proteína.
Carol concluiu frisando a importância de ler os rótulos da embalagem, porque apesar de estar escrito “não contém glúten” a contaminação pode ser cruzada pela produção de outros produtos com a proteína.
*Estagiário sob orientação da supervisora Jackeline Oliveira