No dia 29 de maio, acontece mais uma edição do Dia Livre de Impostos. Realizado há 18 anos, o projeto é uma iniciativa da Câmara dos Lojistas de Belo Horizonte que tomou uma proporção nacional nos últimos anos para conscientizar a população sobre os impostos cobrados no país. Em entrevista à Rádio 98 News nesta quinta-feira (22/05), o presidente da CDL/BH, Marcelo Souza e Silva, relembrou parte da história do movimento e seus resultados para lojistas e consumidores.
“O DLI (Dia Livre de Impostos) nasceu na CDL Jovem de Belo Horizonte, se tornou um movimento forte na cidade, depois em Minas e no Brasil todo. São mais de mil cidades que participam no país. Aqui em Belo Horizonte, são mais de 1500 estabelecimentos”, disse o presidente.
Um dos objetivos dos estabelecimentos que participam do Dia Livre de Impostos é conscientizar o consumidor. Além dos preços bem mais baixos, a medida faz um comparativo sobre os valores do produto, com e sem a cobrança dos impostos. É uma forma de chamar a atenção e fazer com as pessoas entendam que o valor elas pagam a mais em produtos, bens e serviços, na maioria das vezes não retorna em benefícios para a população, como investimentos em educação e segurança, por exemplo.
O presidente da CDL, ressaltou “que os impostos são pagos, os empreendedores e empresários recolhem os impostos, só não repassam para o consumidor. É um movimento de protesto, de conscientização, para levar esclarecimento ao consumidor. Às vezes tem produtos que chegam até a 70% de impostos”
Marcelo destacou os principais setores que aderiram ao DLI em 2025: “O que marca muito, desde a primeira edição é o posto de gasolina. E tem toda aquela dinâmica. Tem pessoas que chegam no dia anterior, dormem na fila. A gente vai vender a gasolina, se não me engano, a R$3,82 o litro. Tem um limite por pessoa. Fora isso, tem vários outros segmentos. (…) A Drogaria Araújo é parceira, ela tem uma movimentação fortíssima. E tem outros produtos; o cimento, o botijão de gás. Cinema, que é a novidade deste ano, com 50% de desconto no dia, até na semana. A gente está vendo se consegue mais alguns dias. Temos lojistas de calçados, açougues”.
*Estagiário sob supervisão do coordenador Wagner Vidal