Moraes será relator de ação contra derrubada do decreto do IOF

Siga no

A escolha de Moraes como relator da ação foi feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso (Foto: Agência Brasil)

Compartilhar matéria

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu nesta segunda-feira (30) que o ministro Alexandre de Moraes será o relator da ação na qual o PSOL pretende anular a derrubata do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aumentar as alíquotas do IOF foi derrubado após votações da Câmara dos Deputados e do Senado.

Na sexta-feira (27), a ação foi distribuída para o ministro Gilmar Mendes. No entanto, o ministro afirmou que o caso deveria ser analisado por Alexandre de Moraes, que já atua como relator de outras ações sobre a questão.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No despacho proferido hoje, Barroso concordou que Moraes deve comandar o processo.

“A análise do tema exige que primeiro se delimite se o Presidente da República exerceu seu poder dentro dos limites regulamentares ou da delegação legislativa. Diante do exposto, determino a redistribuição do processo para o ministro Alexandre de Moraes”, decidiu.

Ação

O PSOL entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no STF para derrubar a deliberação do Congresso sobre o decreto do IOF.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O partido, que faz parte da base do governo, reconhece que a Constituição autoriza o Congresso a sustar medidas do Executivo. Contudo, a legenda diz que a suspensão só pode ocorrer nos casos em que houver exorbitância do poder regulamentar do presidente da República.

Segundo a legenda, o decreto apenas alterou as alíquotas do IOF, “não havendo qualquer desrespeito ao limite de atuação normativa”.

“O Congresso Nacional, ao sustar o Decreto nº 12.499/2025, por meio do DL 176/2025, sem a devida demonstração de exorbitância de poder normativo, violou os próprios limites fixados no art. 49, V, da Constituição. O STF, inclusive, já declarou inconstitucional decreto legislativo editado nessas mesmas condições, como se verifica no julgamento da ADI 5744”, argumenta o partido.

Decreto
O decreto fazia parte de medidas elaboradas pelo Ministério da Fazenda para reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal. No fim de maio, o presidente Lula editou um decreto que aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio. Diante da pressão do Congresso, o governo editou, no início de junho uma medida provisória com aumento de tributos para bets (empresas de apostas) e para investimentos isentos.

A medida provisória também prevê o corte de R$ 4,28 bilhões em gastos obrigatórios neste ano. Em troca, o governo desidratou o decreto do IOF, versão que foi derrubada pelo Congresso nesta semana.

Compartilhar matéria

Siga no

Mais de Entretenimento

Mais de Política

Prefeitura de BH confirma cortes salariais de professores municipais em greve

Professor de Muay Thai imobiliza dois pitbulls ao mesmo tempo após ataque no MS

Família pede que nova autópsia em corpo de Juliana Marins seja feita no Brasil

Cirurgia que altera cor do olho tem uso restrito para pessoas cegas

Caminhão tomba em curva na BR-262 e motociclista flagra acidente de perto

IPVA de bicicletas? Vídeo espalha fake news sobre ‘taxação’ de bikes

Últimas notícias

Influencer atleticano é flagrado vestindo camisa do Flamengo no Mundial e pede desculpas

Ozzy Osbourne se despede dos palcos neste sábado com show em Birmingham

Oasis volta aos palcos nesta sexta-feira com turnê mundial

AGU apresenta defesa de Janja em ação que questiona gastos em viagens

Boa Esperança: o destino mineiro que une tradição e adrenalina

Moraes marca depoimentos no STF do ‘núcleo 2’ da trama golpista com Carlos e Eduardo Bolsonaro

Concurso público da Cemig tem 150 vagas para eletricistas

‘A Bolsa nossa de cada dia’: Vinícius Custódio é o novo colunista da 98 News

Vereador Hélton Júnior defende diálogo para encerrar greve dos professores em BH