Afastado novamente dos compromissos públicos, Jair Bolsonaro (PL) enfrenta uma sequência de problemas de saúdeque se agravaram nas últimas semanas. O comunicado sobre o repouso absoluto durante o mês de julho foi divulgado nesta terça-feira (1/7) pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.
A recomendação médica surgiu após uma consulta de urgência, motivada pela piora do quadro clínico. Desde junho, quando recebeu um possível diagnóstico de pneumonia viral, Bolsonaro vem relatando mal-estar constante e já cancelou eventos em Brasília, Santa Catarina, Rondônia e Goiás.
“Após consulta médica de urgência foi-me determinado ficar em repouso absoluto durante o mês de julho”, afirmou Flávio em nome de seu pai. “Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impedem até de falar”, complementa
O político tem sofrido com soluços e vômitos. Em seu perfil no X, Bolsonaro postou, sem fazer comentários, notícia do portal Metrópoles que afirmava que ele passou mal e cancelou sua agenda oficial.
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), outro filho do ex-presidente, compartilhou a publicação e escreveu que seu pai “está literalmente se matando depois de terem tentado matá-lo”. Ele ainda ressaltou que Bolsonaro passou por “uma cirurgia de mais de 10 horas em menos de cerca de 2 meses”.
Anteriormente, o ex-presidente já tinha cancelado outros compromissos por razões médicas. Depois de participar de um churrasco, em 20 de de junho, ele teve que faltar a eventos em Goiânia (GO).
Mesmo apresentando crise de soluço e arrotos, Bolsonaro viajou à Belo Horizonte (MG) na última quinta-feira, 26, para participar de evento que contou com a presença de apoiadores como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o deputado estadual mineiro Bruno Engler (PL) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG).
Carlos Bolsonaro já tinha afirmado que os enjoos, arrotos, soluços e problemas estomacais de seu pai são consequências diretas da facada de 2018. Em ocasiões anteriores, o próprio ex-presidente disse: “Eu vomito 10 vezes por dia”, se referindo as sequelas do atentado.
Desde do ataque, Bolsonaro já passou por seis cirurgias, a últimas delas em abril de 2025, uma laparotomia exploradora, que tratou obstrução intestinal.