O aumento no preço dos combustíveis em Minas Gerais e no Distrito Federal está sendo investigado pelo Governo Federal. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou uma fiscalização mais rigorosa dos órgãos competentes nos postos. Segundo estudo feito pela pasta, a redução de R$ 0,17 anunciada pela Petrobras em junho não foi repassado aos consumidores. Ao contrário, os preços subiram.
O Ministério de Minas e Energia apontou pesquisa do Mercado Mineiro que apontou que o preço da gasolina subiu R$ 0,40 em Minas Gerais em junho. Já no Distrito Federal a alta foi de R$ 0,50.
A pasta informou que, diante dos indícios de possível infração à ordem econômica e de práticas que podem lesar os consumidores, decidiu acionar a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon), o Procon-MG e o Procon-DF para que analisem o caso dentro de suas competências e adotem as providências cabíveis.
“Não aceitaremos distorções injustificadas que penalizam o povo brasileiro. Esperamos que os órgãos competentes apurem os fatos e atuem com firmeza para garantir um mercado de combustíveis mais justo, transparente e equilibrado. Temos trabalhado para garantir uma redução real para os consumidores, e é inaceitável que essas práticas continuem a ocorrer”, afirmou Alexandre Silveira.
Por meio de nota, o Minaspetro, que representa os donos de postos do estado mineiro, afirmou que não monitora preços e cada empresário é livre para fazer seu valor do produto na bomba.