Caminhar por 2 a 3 minutos com ritmo ativa o raciocínio lógico (IMAGEM ILUSTRATIVA/Marcello Casal JR/Agência Brasil)

Caminhar por 2 a 3 minutos com ritmo ativa o raciocínio lógico (IMAGEM ILUSTRATIVA/Marcello Casal JR/Agência Brasil)

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Falar em público não é fácil, nunca foi e não é frescura, é biológico. Quando o cérebro interpreta uma situação como ameaça, como falar diante de uma plateia, o corpo reage como se estivesse em perigo físico: a respiração encurta e até a memória falha. Isso tem nome: resposta de fuga ou luta. A forma de lidar com isso é dar ao corpo controle. Mas como?

Antes de falar, ande. De acordo com Joe Navarro, ex-agente do FBI e especialista em linguagem corporal, o movimento diminui a descarga de adrenalina. Caminhar por 2 a 3 minutos com ritmo ativa o raciocínio lógico. Respire com controle, faça respirações longas, solte o ar devagar para desacelerar o coração. Depois, movimente a mandíbula em círculos lentos para diminuir a tensão na região.

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Outra sugestão é preparar o início. Treine só os primeiros 30 segundos. Ali, o cérebro decide se vai continuar em pânico ou não. Faça isso em voz alta, grave, ouça e repita. Nunca fique parado em pé com os braços colados ao corpo. O corpo comunica antes da voz.

Mantenha os pés na largura dos ombros, o peito aberto e o queixo paralelo ao chão para dizer ao cérebro que você domina a situação, mesmo que por dentro não domine. Olhe para as mãos enquanto treina. Não deixe os braços soltos. Faça gestos amplos, associando esses movimentos aos trechos do conteúdo. Assim, a mente cria memória gestual. É técnica — e funciona.

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Se o medo continuar, normalize. Não diga: “Eu tô nervoso” ou “Sou tímido”. O outro não precisa da sua confissão, precisa da mensagem. Com treino, o corpo aprende. Falar bem dá trabalho, sim. Mas o que trava a fala não é a falta de conteúdo, é a falta de método. A boa notícia: método se aprende, porque o conteúdo você já domina.

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Christiane Rocha e Silva

Doutora em Administração com ênfase em Marketing, mestre em Gestão Estratégica de Organizações e especialista em Gestão de Pessoas. Graduada em Jornalismo, Relações Públicas, Administração e Letras. Atuou nas rádios Inconfidência e Guarani e chefiou a Assessoria de Comunicação da Ceasa Minas. Com mais de 30 anos de experiência em Comunicação e Gestão, é professora, consultora e especialista em oratória, marketing e produção de conteúdo estratégico.

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