Segundo Albert Ellis, psicólogo criador da Teoria Racional-Emotivo-Comportamental, a comunicação assertiva é uma das bases para relações saudáveis e funcionais (IMAGEM ILUSTRATIVA/Reprodução/Pixabay)

Segundo Albert Ellis, psicólogo criador da Teoria Racional-Emotivo-Comportamental, a comunicação assertiva é uma das bases para relações saudáveis e funcionais (IMAGEM ILUSTRATIVA/Reprodução/Pixabay)

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Muita gente confunde assertividade com estar certo — e não é nada disso. Ser assertivo não é impor razão nem vencer debate, é expressar ideias com clareza, sem agressividade ou submissão, com foco no resultado da comunicação, não no desabafo.

Esse equívoco é comum até entre profissionais experientes. Alguns acham que estão sendo assertivos, quando na verdade estão sendo rudes. Outros, com medo de parecerem duros, evitam o conflito. O problema é que comunicação hesitante, você já sabe…

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Segundo Albert Ellis, psicólogo criador da Teoria Racional-Emotivo-Comportamental, a comunicação assertiva é uma das bases para relações saudáveis e funcionais. E, no ambiente de trabalho, ela é o que separa quem se impõe com inteligência de quem apenas fala grosso ou fica calado.

Na prática, como aplicar?

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Ao dar retorno — o que conhecemos como feedback — vá direto ao ponto, sem rodeios como: “Então, né? Eu só queria dizer que…” Troque por: “Quero conversar sobre esse ponto específico, e aqui está o que precisa melhorar.”

Ao recusar uma demanda, não invente desculpas. Diga: “Não posso assumir isso agora porque estou com essas entregas em andamento. Podemos pensar em outra opção?”

E ainda, ao se posicionar numa reunião, evite florear com: “Quem sabe, acho, me parece que…” Prefira: “Minha análise é essa. Os dados apontam para esse cenário. Minha recomendação é seguir por aqui.”

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Ser assertivo não é ser frio — é ser funcional. É deixar claro o que você quer, pensa ou espera, com educação, mas sem submissão. É alinhar intenção, linguagem e tom. E isso se aprende.

Treine o olhar sobre si mesmo: como você reage quando é confrontado? Como inicia conversas difíceis? Como lida com interrupções? Quanto mais você se percebe, mais você ajusta — e mais impacto você gera.

Comunicar com assertividade é saber ocupar seu espaço. Nessa construção, a voz é sua. O argumento também. Quem tem a palavra é você.

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Christiane Rocha e Silva

Doutora em Administração com ênfase em Marketing, mestre em Gestão Estratégica de Organizações e especialista em Gestão de Pessoas. Graduada em Jornalismo, Relações Públicas, Administração e Letras. Atuou nas rádios Inconfidência e Guarani e chefiou a Assessoria de Comunicação da Ceasa Minas. Com mais de 30 anos de experiência em Comunicação e Gestão, é professora, consultora e especialista em oratória, marketing e produção de conteúdo estratégico.

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