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A Prefeitura de Conceição do Pará, na região Centro-Oeste de Minas, emitiu um alvará autorizando a realização de obras pela mineradora Jaguar Mining na mina de Turmalina. A intervenção tem o objetivo de garantir infraestrutura básica de segurança.

Essa é uma exigência dos órgãos fiscalizadores, inclusive, como pré-requisito para uma eventual retomada das atividades na mina, localizada na comunidade de Casquilho de Cima.

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A liberação do alvará, nesta sexta-feira (01/08), aconteceu após uma longa reunião, realizada entre representantes dos trabalhadores, da prefeitura e moradores no dia de ontem.

Após o encontro, o próprio prefeito de Conceição do Pará, Wesley Pitt, afirmou que a análise poderia levar até sete dias. A decisão saiu antes do prazo.

”A nossa parte técnica está avaliando e nós pedimos até sete dias para esta resposta, mas creio que pelo desenvolvimento nós vamos avaliar até segunda-feira. Me comprometo em entregar um retorno À empresa sobre o pedido para fazer um trabalho exigido pelo órgão fiscalizador da mineração, e claro, nós estamos aqui pensando nos trabalhadores também”, concluiu.

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Obras são fundamentais para segurança

Em nota, a Jaguar Mining informou que tentava obter a liberação do alvará desde junho e que atendeu à última exigência da Prefeitura, feita na terça-feira (29/07), em menos de 24 horas.

Após a reunião, o presidente do sindicato que representa os trabalhadores, Marcelino Edwiges, afirmou em entrevista à Rede Mais Varginha que as obras são fundamentais para garantir a segurança e permitir a futura retomada da operação.

“A Agência Nacional de Mineração já autorizou esse trabalho por parte da empresa e esse é o começo de uma retomada. Não estou falando que vai ser agora, que vai ser amanhã, mas sem isso não é possível retomar o trabalho. É até uma questão de segurança. Quanto mais esse alvará demorar, mais atrasado fica”, enfatizou Marcelino.

O representante ainda reforçou que a empresa está cumprindo todos os compromissos com os trabalhadores e com a comunidade local.

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Do lado de fora da Prefeitura, trabalhadores da mineradora, parados desde dezembro do ano passado após o deslizamento de uma pilha de rejeitos da Jaguar Minning, pediam uma solução para o impasse sobre o alvará. “Nós, enquanto sindicato, temos a convicção que a mina não foi afetada”, avalia Marcelino Edwiges.

Moradora do Casquilho de Cima, Zélia da Silva também defendeu a volta das atividades. “Minha casa foi atingida e eu não volto mais. Porém quero que as pessoas voltem a trabalhar, gente, elas precisam trabalhar”, argumentou.

A 98 News procurou a Prefeitura de Conceição do Pará para comentar a liberação do alvará e os próximos passos relacionados à segurança da estrutura, apoio aos moradores e eventual retomada das atividades. Até o momento, o executivo municipal não enviou um posicionamento para a reportagem.

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