Na última sexta-feira, um mineiro mudou de vida ao ganhar quase R$ 7 milhões na Lotofácil. Um prêmio desses é sonho de muita gente. Afinal, quem nunca imaginou acordar milionário da noite para o dia? Mas passada a euforia, surge a grande questão: o que fazer com esse dinheiro?
Boa parte dos vencedores da loteria acaba apostando em imóveis — e não é à toa. O mercado imobiliário é visto como a forma mais segura de transformar sorte em patrimônio. E os números confirmam essa percepção.
No primeiro semestre de 2025, os imóveis residenciais no Brasil valorizaram, em média, 3,33%, segundo o índice FipeZap. O crescimento ficou acima da inflação oficial do período, de 3,01%. Ou seja, quem comprou imóveis não apenas protegeu seu dinheiro, como também saiu no lucro.
Em Belo Horizonte, o desempenho foi ainda melhor. A valorização chegou a 7,25% no semestre, bem acima da média nacional. Hoje, o preço médio do metro quadrado na capital mineira está em R$ 10.188, colocando a cidade entre as mais valorizadas do país.
Enquanto a loteria depende da sorte, investir em imóveis depende de estratégia e visão de futuro. A diferença é clara: na loteria, o ganho acontece de uma vez só. Já no mercado imobiliário, é possível ganhar várias vezes — com a valorização, com a renda de aluguel e com a segurança de ter um patrimônio sólido.
Ganhar na loteria é maravilhoso, mas é raro. Já acertar na compra de um bom imóvel está ao alcance de qualquer investidor atento. A loteria depende do acaso; o mercado imobiliário depende de estratégia. Essa sim pode ser a verdadeira jogada de mestre.