Brasileira diz não saber o que é o Oscar após ser cotada para Melhor Atriz Coadjuvante

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Artesã de profissão, contou que presenteou Wagner Moura com um conjunto de banheiro feito por ela durante as filmagens (foto: divulgação)

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As listas de previsões para o Oscar 2026 trouxeram um nome inesperado que chamou a atenção do público e da imprensa internacional: Tânia Maria, 78 anos, artesã do interior do Rio Grande do Norte e intérprete de Dona Sebastiana em ‘O Agente Secreto’, de Kleber Mendonça Filho. Apesar de figurar em publicações como a Variety e o The Hollywood Reporter entre as apostas para Melhor Atriz Coadjuvante, a potiguar recebeu a notícia com surpresa: “Não sei nem o que é Oscar, mas fiquei contente demais só de ter meu nome na lista, é uma honra muito grande”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

A reação da atriz contrasta com a dimensão da indicação, que a coloca lado a lado com veteranas de Hollywood, como Laura Dern (Jay Kelly) e Kerry Washington (Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out).

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Tânia Maria começou sua trajetória no audiovisual apenas aos 72 anos, quando foi descoberta por acaso em sua comunidade, no povoado de Cobra, em Parelhas (RN), para uma participação em Bacurau (2019). Desde então, acumulou papéis em produções como o documentário Seu Cavalcanti, o filme Yellow Cake e a série Delegado, prevista para 2026.

Em O Agente Secreto, ela dá vida a Dona Sebastiana, personagem que abriga perseguidos políticos durante a ditadura e acolhe Marcelo, vivido por Wagner Moura. Kleber Mendonça Filho revelou que escreveu o papel pensando nela desde o início.

Mesmo em meio à possibilidade de concorrer ao maior prêmio da indústria do cinema, Tânia mantém os pés no chão. Artesã de profissão, contou que presenteou Wagner Moura com um conjunto de banheiro feito por ela durante as filmagens. “Ele é um amor, me ensinou muito. Disse que, se a gente errar uma cena, não é para parar. Continua, que quem vem atrás fecha a porteira”, lembrou.

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Enquanto a expectativa em torno do Oscar cresce, Tânia encara a repercussão com a mesma simplicidade de quem ainda não se acostumou à grandiosidade da premiação. Para ela, mais importante do que a fama é a alegria de viver a experiência do cinema.

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Carol Ferraris

Jornalista, pós graduada em produção de jornalismo digital pela PUC Minas. Produtora multimídia de entretenimento na Rádio 98, com passagens pelo Estado de Minas e TV Alterosa.

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