Depois de seis meses consecutivos de redução, o custo da cesta básica em Belo Horizonte voltou subir em outubro. Os dados da Fundação IPEAD/UFMG mostram um aumento de 1,01% no mês, elevando o valor médio para R$ 746,56.
O morador da capital que recebe um salário mínimo por mês gasta metade do dinheiro apenas para se alimentar. O Gerente de Pesquisa da Fundação IPEAD/UFMG, Eduardo Antunes, faz uma análise mais ampla sobre o comportamento da cesta básica na cidade ao longo do ano e destaca as altas do mês passado.
“Apesar da alta, a cesta no ano de 2025 ainda apresenta queda, 0,20. Nos últimos 12 meses, essa alta é positiva, 2,66%. Neste período de outubro de 2025, os principais produtos que ajudaram a elevar o custo da cesta básica foram a banana caturra com uma alta de R$ 7,39, o feijão carioquinha com uma alta de R$ 8,86. E o tomate em terceiro lugar com uma alta de 4,29%”, detalha.
Já os produtos que apresentaram as maiores variações de preço foram a batata inglesa (9,17%), o feijão carioquinha (8,87%) e novamente a banana caturra (7,39%).
A Fundação IPEAD destaca que o comportamento dos preços reflete, principalmente, fatores sazonais e condições de oferta de alguns produtos agrícolas. O levantamento considera 13 itens que compõem a cesta básica nacional, entre eles carne, leite, arroz, feijão, pão e óleo.