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PF desarticula esquema que enviou ao menos 220 migrantes ilegalmente para os EUA

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O grupo atuava mediante pagamento e usava rotas pela América Central e pela fronteira mexicana (Polícia Federal/ Divulgação)

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A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (5/12), a Operação ALPHA para desarticular uma rede criminosa responsável por enviar ilegalmente mais de 220 pessoas para os Estados Unidos. O grupo atuava mediante pagamento e usava rotas pela América Central e pela fronteira mexicana.

A ação cumpre um mandado de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, em Itanhomi, Governador Valadares e São Paulo, além do bloqueio de bens e valores que podem chegar a R$ 23,7 milhões. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Governador Valadares.

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A investigação começou após uma denúncia feita na PF em Governador Valadares. O relato apontava um morador de Itanhomi como responsável por organizar as viagens clandestinas e por ameaçar familiares das vítimas no Brasil quando havia atraso ou falta de pagamento. Durante as apurações, diversos boletins de ocorrência registraram ameaças atribuídas ao suspeito.

Segundo a PF, o investigado também movimentava o dinheiro cobrado dos migrantes por meio de contas bancárias de sua ex-companheira, que hoje vive nos EUA. Ela afirmou temer pela própria vida e pela segurança da família diante das intimidações constantes.

As diligências indicaram ainda que o esquema contava com uma estrutura internacional. Nos Estados Unidos, facilitadores recebiam os migrantes, cobravam valores supostamente devidos e repassavam quantias a coiotes responsáveis pela travessia na fronteira.

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Outros membros da organização trabalhavam na compra de passagens aéreas, mesmo sabendo do caráter clandestino das viagens. Os investigados podem responder por promoção de migração ilegal, ameaça e outros crimes que forem identificados.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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