E vamos de nova experiência! Meu nome é Marcela Trópia e nesta semana estou estreando como colunista da Rede 98, um dos maiores veículos mineiros de comunicação. Estou muito honrada com o convite para discutir a cidade de Belo Horizonte com vocês.
Mas o que fiz para chegar aqui? Sou especialista em políticas públicas, formada pela Fundação João Pinheiro, uma das mais respeitadas escolas de administração pública do país. Sou também pós-graduada em Liderança e Gestão Pública pelo Centro de Liderança Política (CLP), com módulo na Universidade de Oxford.
O interesse por gestão pública começou ainda na escola, quando fiz parte do Grêmio do Colégio Magnum. Eu me sentia uma verdadeira prefeita da escola, escutando os alunos, organizando eventos, propondo ideias fora da caixa. Tudo o que fiz depois foi uma versão mais complexa do que comecei a fazer no Ensino Médio.
Hoje atuo como vereadora na Câmara Municipal de Belo Horizonte, onde trabalho todos os dias para resolver problemas da cidade. O que me levou para a política foi meu amor por Belo Horizonte, e é essa a mesma motivação que me levou para a 98.
Eu tive o privilégio de viver a cidade sob diferentes óticas. Nascida e criada no Jaraguá, vivi o dia a dia de um bairro que tem clima de cidade pequena. Moradores que se conhecem, comércios locais, festas de rua…
Quando fui parte da diretoria do Conselho Jovem da ACMinas, associação comercial da cidade, conheci dezenas de empreendimentos que tornam Belo Horizonte uma cidade única.
Agora, como vereadora, percorro a cidade fiscalizando obras, visitando praças e parques, cobrando a manutenção de equipamentos públicos e muito mais! É sobre essas faces de BH que quero conversar com vocês.
Todas as terças, por volta de 10h20, estarei ao vivo no Central 98 para comentar os assuntos que importam para os cidadãos de Belo Horizonte. Sem palavras difíceis, sem apelo e especialmente sem politicagem.
No Central 98, quero falar sobre como a gente pode construir uma Belo Horizonte do tamanho dos nossos sonhos. Eu uso esse lema há algum tempo, porque eu acredito demais nesta fórmula: ambição + trabalho duro.
O discurso do “sempre foi assim” é um freio de mão, especialmente no setor público. Para tornar BH uma cidade global, moderna e desenvolvida, a gente precisa abrir nosso leque de alternativas e testar soluções diferentes.
Eu acredito demais na inovação para resolver gargalos no setor público. Um exemplo prático disso é o caso da Movva, uma startup de educação. Ela criou um sistema que envia mensagens para o telefone dos familiares dos alunos, dando pequenos estímulos para que eles levem os alunos à escola. Algo simples e que resolve.
Durante a pandemia, fazendo disparos de SMSs duas vezes por semana, a Movva conseguiu reduzir em 70% a falta de participação dos alunos nas aulas remotas do ensino médio integral de Goiás.
Casos de sucesso como esse renovam meu otimismo de que é possível resolver problemas complexos da cidade, de formas mais simples do que a gente imagina.
É esse tipo de debate que quero ter com vocês. Quero olhar para aquilo que atrasa Belo Horizonte e propor soluções diferentes do que estamos acostumados.
Vamos começar essa parceria? Convido você a trazer um “pepino” que precisamos resolver em Belo Horizonte!