Já imaginou viver em um mundo sem mineração? Pois é, seria quase impossível ter a vida moderna como conhecemos. Do celular à bicicleta, do hospital à plantação, tudo o que usamos, construímos e produzimos depende, em alguma medida, da extração mineral.
Para dar conta dessa presença tão ampla e, ao mesmo tempo, responder às exigências de um mundo em transformação, a Itaminas tem apostado em tecnologia, inovação e responsabilidade. O objetivo é claro: entregar um minério de alta qualidade, com menor impacto e mais desenvolvimento.
Uma das principais mineradoras do país, a Itaminas, tem buscado responder a essa contradição com trabalho consistente: forte atuação em ESG, investimentos em segurança, desenvolvimento de novas rotas logísticas e um modelo operacional voltado à eficiência e à sustentabilidade.
“A gente não produz só minério de ferro. A gente entrega uma tecnologia que ajuda o mundo a descarbonizar”, afirma o CEO da empresa, Thiago Toscano, em entrevista à 98 News.
Minério que move o dia a dia
Cada aspecto da vida contemporânea depende de produtos ou processos que têm origem mineral. Desde o asfalto nas ruas até os cabos de energia, das estruturas de uma casa aos equipamentos médicos de um centro cirúrgico, tudo carrega um elemento extraído do solo. O que alimenta a indústria, a mobilidade, o agronegócio e até mesmo a inovação tecnológica vem, em grande parte, da mineração.
Com um plano de investimentos de R$ 1,5 bilhão anunciado no fim de 2023, a Itaminas tem focado em ampliar a qualidade do minério ofertado, adaptando sua produção às exigências do novo mercado global, especialmente o do Oriente Médio. A região tem se consolidado como destino estratégico para a siderurgia mundial, com empresas migrando seus polos industriais em busca de energia mais limpa e processos menos poluentes.
A mudança global de paradigma não é pequena. Siderúrgicas que antes operavam com base no carvão agora demandam gás natural, hidrogênio e energia elétrica e, principalmente, matéria-prima de maior pureza. “Minérios com teor de ferro entre 65% e 67% geram menos impurezas e, consequentemente, menos CO₂ na produção de aço. E esse é o produto que o mundo está buscando agora”, explica Toscano.
Conexão com o mundo: nova rota pelo Oriente Médio

A necessidade de uma logística eficiente e conectada a esse novo cenário levou à assinatura de um acordo entre a Itaminas e a empresa Hafeet Rail, responsável pela construção de uma ferrovia internacional no Oriente Médio. A parceria foi oficializada em Abu Dhabi e prevê o desenvolvimento conjunto de estudos técnicos, estrutura logística e conexão com potenciais compradores, como a Emirates Steel.
A ferrovia, a primeira do tipo a cruzar mais de um país na região, liga Omã aos Emirados Árabes Unidos, encurtando distâncias e custos logísticos. “Essa nova rota representa uma virada estratégica. Além de tornar o escoamento mais competitivo, ela nos conecta diretamente a quem está redesenhando a indústria da siderurgia no mundo”, diz o CEO.
Produzir com responsabilidade, atuar com compromisso
Presente no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais, em regiões como Sarzedo, Mário Campos e Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a mineração tem contribuído para a geração de empregos, o fortalecimento da economia local e a ampliação do acesso a serviços e infraestrutura.
Ao assumir um papel ativo na transformação da cadeia mineral, a Itaminas reposiciona a mineração brasileira num cenário global em transição. “Quando a gente entende toda a cadeia, da mina ao aço, percebe que há espaço para uma atuação de valor, que gere desenvolvimento e atenda ao que o mundo exige: qualidade com menor impacto”, conclui Toscano.
O futuro depende do que vem do chão
Sem mineração, não há produção industrial, energia renovável, mobilidade urbana nem avanços tecnológicos. Reconhecer a importância desse setor é fundamental para planejar o amanhã. A transformação do minério em progresso exige responsabilidade, inovação e transparência.


