Jabuticabas em Marte? Entenda a nova descoberta da Nasa

Por

Ludmila Souza

Siga no

As imagens foram produzidas entre 11 e 13 de março e divulgadas pela Nasa no último dia 21. (Crédito: NASA / JPL-Caltech / LANL / CNES / IRAP).

Uma fotografia intrigante ganhou o noticiário nesta segunda-feira (31/03). Aliás, tudo o que “vem” de Marte, já é, por isso só, motivo da nossa curiosidade. No entanto, a última descoberta do robô rover Perseverance da Nasa, tem dado o que falar e que fez muita gente se perguntar: “Tem jabuticaba em Marte”?

A resposta é, não! Mas que parece, parece. O robô que vasculha o solo marciano registrou uma rocha composta por centenas de esferas milimétricas. E aí, aqui no Brasil, a aparência do achado tem sido comparada a jabuticabas. A equipe da Nasa trabalha agora para entender a origem dessas saliências de cor mais escura na pedra. Algumas têm a forma de elipse, mais alongada, outras apresentam pequenos furos ou parecem estar quebradas.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Nomeada “Baía de São Paulo” pela equipe, a rocha com os “objetos estranhos” está na área mais baixa da Colina Witch Hazel, na borda da cratera Jezero, explorada pelo rover Perseverance.

Mirtilos e pipocas

Segundo a Nasa, os também chamados “mirtilos marcianos” já tinham sido avistados em outras regiões do planeta – em 2004, pelo rover Opportunity, em uma região plana do planeta chamada de Meridiani Planum, e mais tarde nas rochas da Baía Yellowknife na cratera Gale.

O próprio Perseverance detectou há alguns meses texturas semelhantes a pipoca em rochas sedimentares no canal de entrada da cratera Jezero, um vale conhecido como Neretva Vallis.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Nesses casos, a interpretação dos cientistas foi que se tratava de concreções resultantes da interação com água subterrânea que circula pelos espaços porosos na rocha. Mas nem todas as esferas se formam dessa maneira.

Na Terra, também há rochas formadas pelo resfriamento rápido de gotículas de rocha fundida em uma erupção vulcânica, por exemplo ou pela condensação de rochas vaporizadas pelo impacto de um meteorito.

É importante determinar o contexto e origem das esferas porque cada mecanismo de formação teria implicações diferentes para a evolução das rochas e a história geológica da borda da cratera Jezero.

Siga no

Mais de Entretenimento

Mais de Curiosidades

Últimas notícias

Zema diz querer implantar em Minas política de segurança pública de El Salvador

‘Somos avaliados por semana’, diz Hulk sobre cobranças no futebol

Galo x Corinthians em duelo direto no Brasileirão; Saiba onde assistir

Dos custos da obra ao futuro com IA: Atlético destrincha operação em jogos da Arena MRV

Economista dá dicas para mineiros começarem a investir no mercado financeiro

Alexandre de Moraes mantém prisão de Braga Netto

‘Haddad tem zelo pela separação entre governo federal e BC’, diz Gabriel Galípolo

Moraes ameaça prender ex-deputado durante audiência da ação dos atos de 8 de janeiro

Sócio da Oro defende integração entre online e offline