Nesta segunda-feira (6), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, concedeu entrevista ao jornal Metrópoles e esclareceu a situação clínica do rapper Hungria, de 34 anos.
Os exames não apontaram metanol nem substâncias derivadas no sangue do cantor, o que afastou a hipótese inicial de intoxicação.
Ministério agilizou exames no SUS
Apesar de a rede privada já ter solicitado o exame, o Ministério da Saúde interviu para acelerar o processo. Assim, a pasta garantiu o acesso a um centro de referência em toxicologia do SUS.
Segundo Padilha, o centro realizou os testes rapidamente e descartou a presença tanto de metanol quanto de derivados, como o ácido fórmico. Essa substância, segundo ele, poderia causar danos graves ao sistema nervoso central.
Hungria apresentou melhora e recebeu alta
O cantor foi internado no hospital DF-Star, em Brasília, na última quinta-feira (2/10). A suspeita surgiu após a ingestão de uma bebida alcoólica.
Porém, no domingo (5/10), ele recebeu alta após apresentar melhora significativa. O boletim médico destacou uma “excelente evolução clínica” e recomendou cuidados contínuos em casa. Além disso, Padilha afirmou que a equipe médica responsável divulgará novos detalhes sobre o estado de saúde de Hungria em breve.
Rapper agradeceu apoio nas redes sociais
Ainda no domingo, Hungria publicou uma mensagem de agradecimento no Instagram. Ele expressou gratidão a Deus e aos profissionais envolvidos em sua recuperação.
“Primeiramente, agradeço a Deus por mais uma oportunidade de celebrar a vida e este dia. Sou grato a toda a equipe do Hospital DF-Star e, em especial, ao Dr. Leonardo Machado, que cuidou da minha recuperação”.
Casos de intoxicação por metanol preocupam autoridades
Enquanto isso, o Ministério da Saúde atualizou os números relacionados a intoxicações por metanol no país. Até o momento, o Brasil registrou 225 casos suspeitos ou confirmados.
Desse total, 16 casos já foram confirmados — sendo 14 em São Paulo e 2 no Paraná. Além disso, 209 casos ainda estão sob investigação. O país já contabiliza 15 mortes relacionadas ao possível consumo de metanol.
São Paulo confirmou duas dessas mortes. Já as outras 13 ainda passam por investigação e ocorreram nos estados de São Paulo (7), Pernambuco (3), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1) e Ceará (1).
Rapper Hungria recebe alta de hospital em Brasília