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Dia da gastronomia mineira; um passeio pela história da nossa culinária direto do Mercado Central

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Direto do Mercado Central, o Matula 98 celebra o Dia da Gastronomia Mineira com muito sabor, história e afeto. (Foto: Felipe Varoni)

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Hoje é um dia muito especial. 5 de julho, Dia da Gastronomia Mineira. Se o Matula 98 existe é graças aos sabores de Minas, a esse nosso patrimônio. E é isso que o programa celebra neste sábado, 05 de julho! E também, de um lugar muito especial. Direto do Mercado Central de Belo Horizonte.

Nosso convidado é Petterson Tonini, superintendente de Políticas do Turismo e Gastronomia da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais. Petterson é nutricionista, mestre em turismo, professor de gastronomia e Chef Charcuteiro da Tonini Charcutaria Artesanal.

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Quem é mineiro tá acostumado com a mesa farta, a voltar do interior sempre trazendo alguma iguaria ou especialidade que o pessoal prepara com tanto carinho, a rodear a cozinha e ficar beliscando a comida ainda sendo preparada. 

O que é o “Dia da Gastronomia Mineira”

A cozinha mineira além de estar entranhada em nosso DNA, é sem dúvida, um dos maiores tesouros e, embora a gente saiba que todo dia é dia de comida mineira, não é à toa que ela ganhou um dia só dela: entenda porque o dia 05 de julho é para comemorar!​

Celebrado em 5 de julho, o Dia da Gastronomia Mineira surgiu em homenagem ao nascimento do escritor Eduardo Frieiro, autor de “Feijão, Angu e Couve – ensaio sobre a comida dos mineiros”. A data comemora, divulga e valoriza nossa cozinha, que nasceu principalmente da mistura das cozinhas portuguesa, africana e indígena. 

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Por que a comida mineira tem tanto peso na identidade cultural de Minas?

Muito além do pão de queijo e do feijão tropeiro, a comida mineira carrega uma profundidade simbólica que faz dela um dos pilares da identidade cultural de Minas Gerais. É através dos sabores, cheiros e modos de preparo que o estado conta sua história e preserva suas raízes.

Comida, em Minas, é sinônimo de acolhimento. É comum chegar na casa de alguém e ser recebido com um café passado na hora, uma broa quentinha ou um pedaço de queijo com goiabada. São gestos simples, mas que carregam uma hospitalidade genuína e tornam a cozinha o coração da casa.

Receitas que passam de geração em geração

Em Minas, aprender a cozinhar é também um ato de escuta e convivência. Pouca coisa vem escrita. Os temperos são “no olho”, o tempo de cozimento é “até ficar bom”, e os segredos do sabor estão nas mãos das avós, mães e tias que transmitem, com afeto, os saberes da cozinha.

Essa tradição oral transforma a culinária em uma forma de memória viva, que ajuda a manter o senso de pertencimento de quem nasce ou vive em Minas.

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Resistência cultural em tempos de globalização

Enquanto muitos hábitos alimentares são moldados por tendências industriais e fast foods, a comida mineira resiste como símbolo de autenticidade. Queijos artesanais, doces de tacho, panelas de pedra-sabão e quitandas feitas à mão representam um modo de vida que valoriza o saber local e o tempo da tradição.

Comer um prato típico de Minas não é apenas saciar a fome. É um reencontro com a história, com os saberes da terra e com os afetos que fazem parte da cultura mineira.

Pequenos produtores e cozinheiros tradicionais: os verdadeiros guardiões da cozinha mineira

Por trás de cada prato típico da culinária mineira, há um elo forte com os pequenos produtores e cozinheiros tradicionais. São eles que cultivam o milho, produzem o queijo, colhem o ora-pro-nóbis, defumam a linguiça e preparam receitas que resistem ao tempo. Esses profissionais, muitas vezes anônimos, são os guardiões de técnicas artesanais e saberes que não se aprendem em escolas de gastronomia.

Nos últimos anos, houve um movimento crescente de valorização desses atores fundamentais, impulsionado por chefs renomados, pesquisadores, documentaristas e políticas públicas. Feiras gastronômicas, festivais de cultura alimentar e premiações têm contribuído para colocar essas pessoas em evidência, reconhecendo seu papel como patrimônio cultural vivo.

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Essa valorização não é apenas econômica, ela é também simbólica. Comprar de pequenos produtores e reconhecer os saberes populares é uma forma de manter viva a tradição, estimular a economia regional e fortalecer a identidade cultural.

Não preocupe que o Matula 98 sempre está no site

E você, quer assistir esse episódio de novo? Então acesse o Matula 98 pelo rede98.com.br . Pra quem chegou no meio do papo, lá você confere o episódio completo, na íntegra.

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Felipe Varoni

Estudante de Publicidade e Propaganda na PUC Minas. Parte da equipe de produto da Rádio 98.

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