Taxistas de Belo Horizonte cobram da Prefeitura uma fiscalização mais intensa contra o transporte clandestino de passageiros. A categoria questiona a circulação de táxis de cidades vizinhas na capital mineira que não podem circular pelo município.
João Paulo, presidente do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais, o Sincavir, afirma que não há uma fiscalização efetiva por parte do Executivo Municipal e que veículos não autorizados estão circulando diariamente pela cidade. Sendo que, em Confins, carros de BH estão sendo apreendidos.
“O cliente que quer que um taxista vá buscá-lo no Aeroporto de Confins é proibido. E Belo Horizonte também não permite que os taxistas de Confins venham aqui. Nosso primeiro objetivo é fazer uma parceria de praça. Não queremos essas apreensões lá e nem aqui. Mas, enquanto isso não acontece, hoje temos carros de BH sendo apreendidos todos os dias em Confins, e Belo Horizonte não está fiscalizando e coibindo o transporte irregular”, disse o presidente do Sincavir.
Por meio de nota, a prefeitura de Belo Horizonte explicou que possui convênios vigentes da chamada “Praça Integrada “com os municípios de Contagem, Ibirité, Sabará, Ribeirão das Neves e Esmeraldas. O contrato prevê a livre circulação de táxis entre as cidades conveniadas, além da utilização das faixas do MOVE com os mesmos deveres e direitos dos táxis de Belo Horizonte, bem como as condições e padrões de operação, fiscalização e características dos veículos.
Já os táxis de praças não conveniadas, caso em que o município de Confins se enquadra, não podem realizar corrida dentro de Belo Horizonte, pois não possuem autorização da BHTRANS, mas, sim, do DER, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais.
A Rádio 98 questionou a prefeitura sobre a denúncia de falta de fiscalização e ainda aguarda um retorno.