Mais de cinco décadas depois de registrar um dos momentos mais enigmáticos e inovadores da história do rock, o Pink Floyd prova que o tempo é apenas um detalhe. Nesta semana, a banda britânica alcançou o primeiro lugar na parada oficial do Reino Unido com Pink Floyd at Pompeii – MCMLXXII, relançamento restaurado do icônico show gravado no Anfiteatro Romano de Pompéia em 1971.
Este é o sétimo álbum número 1 do grupo no país, um feito que reafirma seu status como lenda viva da música.
O projeto, que originalmente chegou aos fãs em 1972 sob direção de Adrian Maben, foi completamente revitalizado: a nova edição traz imagem restaurada a partir dos negativos em 35 mm e áudio remixado pelo aclamado produtor Steven Wilson.
O resultado é uma experiência audiovisual que combina fidelidade histórica com qualidade técnica de ponta, despertando fascínio tanto em fãs antigos quanto em uma nova geração de ouvintes.
A chegada ao topo das paradas não é novidade para o Pink Floyd, que já ocupou o posto com clássicos como Atom Heart Mother (1970), Wish You Were Here (1975), The Final Cut (1983), The Division Bell (1994), Pulse (1995) e The Endless River (2014).
Além do primeiro lugar no ranking geral, Pink Floyd at Pompeii – MCMLXXII também lidera a parada de álbuns de vinil — consolidando-se como o disco físico mais vendido da semana no Reino Unido.
Com esse novo triunfo, o Pink Floyd empata com George Michael e Muse entre os artistas com mais álbuns número 1 no Reino Unido, segundo a Official Charts Company. Em plena era digital, a conquista reforça a atemporalidade do som analógico e atmosférico da banda, que segue ecoando com intensidade e emoção, como uma viagem sonora que desafia o tempo, o espaço e as modas passageiras.