Russell Crowe revelou que quase vestiu a capa e empunhou a espada como Aragorn em O Senhor dos Anéis, mas acabou recusando o papel. O motivo? Ele sentiu que o estúdio queria a participação dele, mas o diretor nem tanto.
“Tive a sensação de que quem tomou a decisão de me contratar foi o estúdio, não o diretor do filme”, disse o ator em uma entrevista para a GQ britânica, respondendo a perguntas de internautas.
E não era qualquer papel: se tivesse topado, Crowe poderia ter levado para casa cerca de US$ 100 milhões — mais de R$ 560 milhões na cotação atual. Mas dinheiro, aparentemente, não foi suficiente para convencê-lo.
A decisão veio depois de uma conversa por telefone com o diretor Peter Jackson. “Falei com o Peter Jackson e ele não estava dizendo aquelas coisas que diretores costumam dizer quando querem te convencer a entrar no projeto”, contou. “Parecia que ele já tinha outra pessoa em mente. Dizer ‘sim’ poderia até atrapalhar.”
Na época, Crowe já era conhecido por seu papel como Máximus em Gladiador, lançado em 2000. Quando O Senhor dos Anéis estreou, em 2001, ele preferiu deixar a Terra Média para outro guerreiro. “Ele tinha outros planos, então eu deixei por isso mesmo”, disse.
Mesmo sem Aragorn no currículo, Russell Crowe continua com um portfólio de respeito, que inclui filmes como O Exorcista do Papa, Zona de Risco, Fúria Incontrolável e, claro, o já citado Gladiador.
Quem assumiu o posto de Aragorn nas telonas foi Viggo Mortensen — que, convenhamos, deu conta do recado. O ator dinamarquês também brilhou em filmes como Green Book e Capitão Fantástico.
*Com informações de Agência Estado