O desempenho ofensivo é, sem dúvida, uma das principais preocupações do Atlético nesta temporada. Embora conte com uma defesa relativamente sólida, a pontaria não tem acompanhado o mesmo nível: em média, o Galo marca menos de um gol por partida no Brasileirão.
Ao todo, o time soma 26 gols em 27 jogos, o que o coloca como o 4º pior ataque da competição, à frente apenas de Vitória, Juventude e Sport — equipes que ocupam a zona de rebaixamento. O baixo aproveitamento se torna ainda mais evidente quando comparado ao volume de tentativas: o Atlético é o líder em finalizações, com média de 15 chutes por jogo, superando até mesmo Palmeiras e Flamengo.
Na noite desta quarta-feira (15/10), contra o Cruzeiro, a equipe comandada por Jorge Sampaoli voltou a expor as deficiências no setor ofensivo. Ao longo da partida, finalizou 23 vezes, mas obrigou o goleiro celeste a fazer apenas três defesas.

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Em entrevista recente à Rede 98, o diretor de futebol Paulo Bracks reconheceu a limitação ofensiva e admitiu que a situação tem relação direta com a ausência de um centroavante de ofício. Segundo ele, a escolha de não contratar um jogador com essas características foi feita em conjunto com a antiga comissão técnica. “Se pudesse voltar atrás, teria tratorado essa decisão”, afirmou o dirigente.