Fabrício Bruno, autor de um dos gols da vitória do Cruzeiro sobre o Atlético nesta quarta-feira (27/8), ressaltou que o coletivo da Raposa foi determinante no clássico. Segundo ele, a equipe conseguiu neutralizar o adversário e apresentar um futebol consistente, enquanto seu gol surgiu em um lance de rara felicidade.
“Foi, sim, um grande jogo, mas gosto de exaltar muito o coletivo. Nosso grupo hoje funcionou muito bem, conseguiu neutralizar. O gol, confesso, foi um chute de rara felicidade. Chutei, não esperava que a bola fosse cair onde caiu, e entrou”, afirmou.
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Sobre sua trajetória, Fabrício Bruno disse não se considerar o melhor zagueiro do Brasil, mas destacou ter certeza de estar entre os grandes do futebol nacional. Segundo ele, mantém os pés no chão, seguindo o conselho do pai de “sempre buscar estar entre os melhores sem se comparar a ninguém”.
O defensor também ressaltou o orgulho de já ter defendido a Seleção Brasileira e o sonho de voltar a vestir a camisa do país, além de valorizar o privilégio de atuar pelo Cruzeiro em um clássico, lembrando sua trajetória que começou nas arquibancadas até chegar ao campo.
“O ápice da carreira de um jogador é representar a seleção do seu país. Já estive lá outras vezes e sei o quanto é maravilhoso. Mas, sem dúvida, sei o quanto é maravilhoso representar o Cruzeiro em campo. Sou um dos poucos privilegiados no mundo que foi da arquibancada ao campo”, disse.
Nesta semana, o zagueiro celeste foi convocado por Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira. Além dele, Kaio Jorge, companheiro de equipe na Raposa, também foi chamado. Curiosamente, os dois foram os autores dos gols da vitória do Cruzeiro no Mineirão.
