Quando a escalação do Cruzeiro foi divulgada, muitos torcedores estranharam as ausências de Dudu e, principalmente, de Gabigol. Após o empate em 1 a 1 contra o São Paulo, Leonardo Jardim, treinador da Raposa, justificou a escolha de deixar o camisa 9 no banco de reservas.
“Sou muito fã do Gabriel. Ele é um finalizador nato. Um jogador de quem gosto, já gostava quando ele estava no Flamengo. Mas o Gabriel, às vezes, num jogo com certas características, não pode nos ajudar muito, especialmente em partidas mais voltadas à transição, de atacar a primeira bola. Com certeza, não é nesse modelo”, disse o comandante.
Para enfrentar o São Paulo fora de casa, neste domingo (13/04), Jardim escolheu colocar em campo uma equipe com três volantes, além de Matheus Pereira, Wanderson e Kaio Jorge no comando de ataque, preterindo Dudu e Gabigol. A estratégia deu certo: a Raposa, que vinha de três derrotas seguidas, conquistou um ponto fora de casa e agora ganha um respiro para se concentrar na sequência da temporada.
Jardim ainda explicou como vê Gabriel no time titular do Cruzeiro. “Ele está mais à vontade num modelo diferente, com dois atacantes. Hoje, essa não foi a estratégia. Por isso, esse foi o motivo de ele ficar fora. Mas é um jogador de qualidade”, destacou o treinador na coletiva.
Gabigol no Cruzeiro
O camisa 9 da Raposa chegou ao clube com grande expectativa. No entanto, assim como o time, o atacante vem enfrentando dificuldades de encaixe. Neste início de temporada, Gabigol marcou sete gols: cinco no Campeonato Mineiro, um no Brasileirão e outro na Copa Sul-Americana.