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Leila Pereira ironiza atletas contrários ao gramado sintético: ‘Deveriam parar de jogar’

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Palmeiras é parte de conselho técnico para discutir o tema (Cesar Greco/Palmeiras)

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, criticou os jogadores que se uniram para pedir o fim dos gramados sintéticos no Brasil. Ela afirmou que as reclamações partem, em sua maioria, de atletas mais velhos.

Em entrevista após sua participação no conselho técnico da CBF, nesta quarta-feira (12/03), a mandatária do clube paulista não poupou palavras ao comentar o movimento contra o uso desse tipo de gramado. “Normalmente, os atletas que reclamam são mais velhos. Eu até compreendo que eles queiram prolongar ainda mais a carreira, então acham que isso pode encurtar a vida útil deles como jogadores. Mas, normalmente, são atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol em vez de ficarem reclamando do gramado”, disse.

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“Levando em conta que a realidade no Brasil é outra, se os gramados europeus são tão bons, ótimo, fiquem lá, não venham para cá. Eu me refiro aos jogadores que fizeram aquele manifesto sem comprovação científica absolutamente nenhuma de que o gramado sintético é prejudicial à vida do atleta”, continuou Leila.

Conselho técnico

A questão do gramado sintético foi debatida durante o conselho técnico da CBF. O Palmeiras, sob a gestão de Leila Pereira, está entre os seis times da Série A que formaram um conselho para discutir o tema ao longo da temporada de 2025.

“O doutor Jorge Pagura fez uma bela apresentação, trazendo um estudo da CBF sobre as diferenças entre os tipos de gramado. E, concluindo, não existe nenhuma comprovação de que o gramado sintético causa qualquer dano ao atleta. Mas não houve votação sobre sua permanência. Houve, sim, um compromisso do Conselho Nacional de Clubes de aprofundar esse assunto e chegar a uma conclusão que atenda a todos os clubes”, pontuou Leila.

“Porque, gente, o problema é o seguinte: não é possível comparar os gramados europeus com a situação brasileira. É muito melhor ter um gramado sintético de primeira linha do que jogar em campos naturais esburacados. Isso é óbvio. Precisamos discutir, sim, a qualidade dos gramados no Brasil, e não se o sintético é melhor do que o natural”, finalizou a presidente do Palmeiras.

Movimento contra o gramado sintético

Em fevereiro deste ano, alguns jogadores criticaram os rumos do futebol brasileiro em postagens que mencionavam o uso do gramado sintético. O posicionamento foi compartilhado por diversos atletas, entre eles Neymar, Thiago Silva, Coutinho, Bruno Henrique e Gabigol, expoentes do movimento.

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Jornalista formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Durante dois anos, foi produtor e redator do programa 98 Esportes, até migrar, em 2024, para a equipe digital da emissora. Hoje, dedica-se à cobertura do futebol brasileiro e internacional, fazendo do jornalismo esportivo sua grande paixão.

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