Tutora denuncia morte de cadela em petshop de BH

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Imagens das câmeras de segurança foram encaminhados à Polícia Civil (Arquivo pessoal)

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Uma cadela da raça Spitz Alemão foi morta a tesouradas no petshop PetJet, localizado no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Tutora de Zoe, Flávia Corradi disse que está consternada com a crueldade do crime.

Segundo ela, a cachorrinha foi levada ao petshop na última quinta-feira (20/2) por volta de 11h. “Às 15h me mandaram uma mensagem falando que ela estava passando mal, mas quando cheguei lá ela estava toda ensanguentada e praticamente desfalecida”, relembra ela.

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Funcionários do estabelecimento relataram que a cadela teria passado mal por causa do calor. A tutora levou o animal às pressas ao Hospital Veterinário São Francisco de Assis.

“Lá eles identificaram que ela tinha sofrido um politraumatismo craniano e teve morte cerebral. Inclusive, ela estava com ponto na cabeça que foi dado no petshop. Nós não conseguimos prender o cara, porque os vídeos só foram fornecidos na segunda-feira seguinte e já tinha saído do flagrante”, lamentou a tutora.

Imagens das câmeras de segurança foram encaminhados à Polícia Civil, que investiga o caso. Em nota, a corporação informou que a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Contra a Fauna (DEMA) realiza oitivas e demais diligências para apurar as circunstâncias do ocorrido.

Em 2020, a Lei Sansão definiu a pena de dois a cinco anos de prisão a crimes contra cães e gatos. As multas para esse tipo de crime variam de R$ 50 a R$ 50 milhões, a depender da gravidade.

O que diz o petshop?

Em nota, o PetJet classificou o episódio como “inaceitável” e disse as câmeras de segurança flagraram a conduta “cruel e inadmissível” de um dos seus funcionários.

“Assim que tivemos ciência do ocorrido, tomamos as providências cabíveis: o funcionário foi demitido por justa causa e imediatamente denunciado às autoridades competentes”, informou a empresa.

O petshop afirma que, desde o primeiro momento, manteve “total transparência com a tutora, prestando assistência e arcando com todos os custos do atendimento veterinário”.

A empresa disse, também, que vai encerrar as operações do petshop após o caso. “Embora seja doloroso dar fim a um projeto construído com tanto amor e dedicação, acreditamos que essa é a atitude mais coerente neste momento”, acrescentou a empresa.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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