A Prefeitura de Belo Horizonte atualizou as investigações sobre os casos de intoxicação alimentar registrados no Hospital Júlia Kubitschek. Após análise laboratorial, a Vigilância Sanitária identificou que um purê de batatas servido aos colaboradores apresentou “resultado insatisfatório positivo para contaminação bacteriana”. Em 8 de outubro, cerca de 200 funcionários apresentaram sintomas como vômito, náuseas e diarreia.
De acordo com nota enviada pela PBH à Rádio 98, “A Vigilância Sanitária (VISA) da capital repassou imediatamente as informações ao órgão de Contagem, já que a empresa responsável pelo fornecimento dos alimentos fica no município”. A prefeitura complementa que “cabe às equipes locais realizar as vistorias para avaliar as condições do local de produção e as boas práticas de fabricação”.
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pelo Júlia Kubtischeck, informou que desde a explosão dos casos tomou todas as “medidas previstas nos protocolos sanitários e de vigilância epidemiológica”. A instituição afirmou que “iniciou imediatamente o inquérito epidemiológico entre os servidores sintomáticos, comunicou oficialmente o caso às Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual e acompanhou a coleta de amostras de alimentos e água. A Polícia Civil também foi acionada e segue investigando o caso”.
A Fhemig ressaltou que a direção do hospital notificou a empresa responsável pelo fornecimento de alimentos à instituição e que “cumpre as cláusulas contratuais que preveem […] eventuais medidas punitivas e que aguarda o encerramento das investigações para avaliar novas providências”.
Nota enviada pela PBH
A Prefeitura de Belo Horizonte informa que, após análise laboratorial dos alimentos coletados no Hospital Júlia Kubitschek, em outubro, o purê de batatas apresentou resultado insatisfatório, positivo para a bactéria Clostridium perfringens.
A Vigilância Sanitária (VISA) da capital repassou imediatamente as informações ao órgão de Contagem, já que a empresa responsável pelo fornecimento dos alimentos fica no município e cabe às equipes locais realizar as vistorias para avaliar as condições do local de produção e as boas práticas de fabricação.
A VISA e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Belo Horizonte seguem acompanhando o caso.
Outras informações devem ser apuradas diretamente com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela gestão do Hospital Júlia Kubitschek.
Nota enviada pela FHEMIG
A direção do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), informa que, tão logo teve conhecimento dos sintomas gastrointestinais entre servidores no dia 8/10/2025, adotou todas as medidas previstas nos protocolos sanitários e de vigilância epidemiológica.
A instituição iniciou imediatamente o inquérito epidemiológico entre os servidores sintomáticos, comunicou oficialmente o caso às Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual e acompanhou a coleta de amostras de alimentos e água. A Polícia Civil também foi acionada e segue investigando o caso.
A unidade também disponibilizou ao sindicato todos os laudos de limpeza e de potabilidade da água, os certificados de higienização das caixas d’água, os registros de monitoramento, bem como as notificações formais enviadas à empresa fornecedora da alimentação.
A direção do Hospital cumpre as cláusulas contratuais que preveem os ritos de notificação e eventuais medidas punitivas e aguarda o encerramento das investigações para avaliar novas providências.
Enquanto isso, a direção tem acompanhado as ações imediatas relatadas pela empresa, como verificação interna, reforço de boas práticas, inspeção conjunta com a Vigilância Sanitária e coleta de amostras adicionais para análise laboratorial. A contratação foi conduzida dentro dos critérios técnicos e legais estabelecidos, seguindo os trâmites previstos na legislação.
O HJK prestou todo o acolhimento aos 201 servidores afetados, incluindo orientações médicas, atendimento no setor de Saúde e Segurança do Trabalho, abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e monitoramento individual dos casos. Nenhum paciente ou acompanhante apresentou sintomas.
A Fhemig reafirma seu compromisso com a transparência, a segurança sanitária e a colaboração plena com as autoridades de vigilância para elucidação técnica do episódio e adoção de todas as medidas que se fizerem necessárias para garantir a segurança da comunidade hospitalar.
