O Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, em Belo Horizonte, recebeu os corpos da leoa Pretória e da chimpanzé Kelly, que morreram nesta semana no Jardim Zoológico municipal. Eles serão submetidos a um processo de taxidermia e, posteriormente, integrado às exposições educativas da instituição, em parceria com a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB).
As duas mortes ocorreram em um intervalo de 24 horas. Na terça-feira (11/11), Pretória sofreu uma parada cardiorrespiratória durante um tratamento de canal. Já Kelly morreu na quarta (12/11) em decorrência de um problema no útero. Ambas vieram recentemente de outros zoológicos e já apresentavam enfermidades, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Ainda nessa semana, a administração municipal instaurou uma sindicância para apurar todas as etapas dos procedimentos com Pretória e Kelly, incluindo o uso de lote de anestésicos. O objetivo é esclarecer se houve falhas ou fatores externos que possam ter contribuído para os óbitos.
No Museu da PUC Minas, a leoa e a chimpanzé se juntam a outros animais que também marcaram a história do zoológico e hoje compõem o acervo científico, como a rinoceronte-branco Luna, o gorila Idi Amin, as girafas Ana Raio e Zola e os elefantes Joca e Margareth.
A parceria entre o museu e a FPMZB permite que animais que morrem por causas naturais ou durante tratamentos continuem contribuindo para pesquisa, educação ambiental e letramento científico. Segundo a PBH, as equipes seguem mobilizadas para garantir a segurança e o bem-estar dos demais animais do zoológico enquanto as investigações prosseguem.
