Os buracos abertos pela Copasa para manutenção da rede constantemente atrapalham o trânsito em vias da capital e cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em alguns casos, o transtorno dura dias. Mas, isso pode ter fim. A Companhia começou a utilizar um novo método para os trabalhos que diminui as interdições e é mais ágil. O serviço já está em prática em Venda Nova, mais precisamente no Bairro Minas Caixa.
A técnica é chamada de Método Não Destrutivo (MND), pois mantém praticamente intacta a superfície dos passeios e vias, uma vez que para a substituição ou implantação das redes são abertas pequenas valas apenas para acomodação do equipamento que irá substituir as redes existentes.
“É uma tecnologia que dá maior conforto a Companhia e aos consumidores. Além de menor impacto ambiental. É uma máquina que injeta a tubulação no solo e, em seguida, é realizada, através de solda termoplástica, a conexão no padrão de água no cliente”, explica Valter Lucas, gerente de Hidrometria e Perdas da Copasa.
Segundo ele, além de diminuir as interdições nas vias, há menor chance de vazamentos. “Tem menor índice de vazamentos na frente do imóvel. Temos uma tubulação que suporta maiores pressões. É um plástico de alta densidade e ao mesmo tempo muito flexível”, comentou.
Até 2025, o total orçado para a contratação dessa tecnologia chegará a R$ 410 milhões. A expectativa é a troca de 350 quilômetros de rede nos próximos dois anos.