Pensar a Santa Casa como local de caridade é uma visão ultrapassada, explica provedor à 98 News

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Otávio Rezende

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Roberto Otto Augusto de Lima, provedor da Santa Casa de Belo Horizonte (Foto: Reprodução / 98 News)

Em entrevista à Rádio 98 News, Roberto Otto Augusto de Lima, provedor da Santa Casa de Belo Horizonte, comentou da percepção ultrapassada que muita gente tem sobre o papel da instituição na sociedade. Segundo Otto, ainda hoje existem pessoas que acham que a função das instituições filantrópicas é apenas um trabalho de caridade.

“Essa carga do passado que as instituições carregam, de onde eram dirigidos os indigentes, a parte da sociedade que ninguém queria ver tem muita influência. Nós temos essa dificuldade até com o poder público de financiamento e de reconhecimento. Mas essas instituições já superaram há muito tempo isso. E as que estão prestando serviço é em razão de gestão (…) pra que elas estejam não só sobrevivendo, mas evoluindo”, disse Roberto

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O provedor aproveitou para destacar o serviço prestado não só pela Santa Casa, mas também por outras instituições na capital mineira.

“Nós temos em Belo Horizonte hospitais como o São Francisco de Assis, Baleia, Mário Penna, todos com uma qualidade e eficiência com resultados excelentes. Isso de que ali era um local onde ele (paciente) vai receber um cuidado mínimo, só para poder, desculpe o termo, esconder de vista da sociedade, já passou há muito tempo”, completou.

Roberto enfatizou que a Santa Casa de Belo Horizonte, que era famosa pelo “macarrão da Santa Casa”, tem o reconhecimento pelo selo ‘Green Kitchen’ de cozinha sustentável há mais de cinco anos”. O que, segundo ele, evidencia a gestão do trabalho filantrópico em Belo Horizonte

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Por último, o provedor destacou as mudanças no Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos anos e a alteração do perfil dos pacientes atendidos na Santa Casa da capital.

“Hoje, o paciente SUS não é só aquele paciente vulnerável. Ele pega uma grande camada da sociedade, classe média e até pessoas de classe alta para fazer transplante, porque quem faz transplante é o SUS. 99% dos transplantes no Brasil são feitos pelo Sistema Único de saúde, e 70 a 80% são feitos por hospitais filantrópicos. Para você ver o nível de excelência dessas instituições”, finalizou

Pensar a Santa Casa como apenas um local de caridade é uma visão errada e ultrapassada, explica provedor à 98 News

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