Representantes dos professores municipais de Belo Horizonte e da prefeitura vão se encontrar, nesta quarta-feira, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em uma audiência de conciliação sobre a greve na educação. Os profissionais estão parados desde 6 de junho.
A reunião foi marcada pelo desembargador Leopoldo Mameluque em decisão que negou o pedido da administração municipal para interromper a paralisação.
Nessa terça-feira, cerca de quatro mil trabalhadores da educação municipal de Belo Horizonte participaram de mais uma assembleia da categoria, a maior desde o início da paralisação. Eles aprovaram, por unanimidade, a continuidade da greve por tempo indeterminado.
O ato foi realizado em frente à Prefeitura, na Avenida Afonso Pena, e reuniu servidores de toda a rede em uma manifestação que ocupou as duas faixas da via.
A principal reivindicação é a recomposição salarial. A categoria pede reajuste de 6,27%, enquanto a prefeitura oferece 2,49%, percentual referente aos quatro primeiros meses do ano.
Além da recomposição salarial, os professores pedem melhores condições de trabalho, turmas com menos alunos, entre outras reivindicações.